quinta-feira, 16 de julho de 2009

SEMANA 3 - CAPÍTULO 3 - INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS

No Brasil, o número de vítimas intoxicadas por medicamentos é grande: 32.884 casos foram registrados no período de janeiro a dezembro de 2006 , segundo relatório divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os dados mostram que a faixa etária de 1 a 9 anos é a que apresenta maior quantidade de vítimas: 28,6% do total. Para evitar que seu filho seja uma das vítimas deste problema, é preciso ficar atento.Segundo Rosany Bochner, pesquisadora e coordenadora do SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (um orgão da FioCruz e do Ministério da Saúde), as crianças são as maiores vítimas porque se envolvem constantemente em acidentes domésticos. A começar pelas mais novas, na faixa de 2 a 3 anos. "Eles são muito curiosos e querem colocar tudo na boca. Além disso, os medicamentos da linha pediátrica possuem embalagens coloridas e cheirosas, que estimulam os sentidos da criança", diz. Um outro exemplo são os xaropes, que tem sabor agradável ao paladar infantil. Porém, se observarmos bem, as embalagens não tem nenhuma proteção. "Elas deveriam ter lacres ou travas de segurança para dificultar a ação das crianças", afirma a coordenadora. Já os medicamentos utilizados por adultos deveriam sempre ser fracionados - com dosagens estipuladas apenas para o tratamento prescrito pelo médico. Quais os principais motivos para a intoxicação?

1) Automedicação! Manter a famosa "farmacinha" (dentro de casa) pode ser perigoso para toda a família. Simplesmente, porque a sobra dos medicamentos utilizados em tratamentos anteriores, já constitui um fator de risco para a criança que os encontrar. Portanto, os remédios devem ser mantidos fora do alcance das crianças, e de preferência em locais trancados.

2) O erro na administração de remédios é mais comum do que a gente imagina. Então, coloque os óculos e observe a medida exata do copinho, ou colher de xarope que for dar ao seu filho.

3) Contra-indicações! O desconhecimento das alergias é uma das causas mais freqüentes de intoxicação por remédios. Sempre que o médico perguntar se o seu filho tem alguma alergia, não tenha vergonha se não souber o que é. Peça para o profissional lhe explicar, até você entender completamente o que ele está dizendo. 4) Os pais devem estar atentos para não confundirem a embalagem primária (a capa) do remédio com outros medicamentos de cor e tamanho similares.

5) Lembre-se que "letra de médico" tem fama de ser ilegível. Portanto, saia do consultório com a certeza de que entendeu o nome da substância que seu filho vai tomar. Não se acanhe em refazer a pergunta uma, duas ou três vezes. Pois o farmacêutico não é especialista em caligrafia e, até mesmo ele, poderá confundir o nome exato das substâncias.

6) Por último: o medicamento deve ser tomado sempre com água. Como reagir em casos de intoxicação?
Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras. Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional - 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolver o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um Pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos. Importante: Os CIATs estão espalhados por 19 estados do Brasil e, também, no Distrito Federal. Os telefones de cada um dos CIATs encontram-se no site da Fundação Oswaldo Cruz (http://www.fiocruz.br/) No Brasil, o número de vítimas intoxicadas por medicamentos é grande: 32.884 casos foram registrados no período de janeiro a dezembro de 2006 , segundo relatório divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os dados mostram que a faixa etária de 1 a 9 anos é a que apresenta maior quantidade de vítimas: 28,6% do total. Para evitar que seu filho seja uma das vítimas deste problema, é preciso ficar atento.Segundo Rosany Bochner, pesquisadora e coordenadora do SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (um orgão da FioCruz e do Ministério da Saúde), as crianças são as maiores vítimas porque se envolvem constantemente em acidentes domésticos. A começar pelas mais novas, na faixa de 2 a 3 anos. "Eles são muito curiosos e querem colocar tudo na boca. Além disso, os medicamentos da linha pediátrica possuem embalagens coloridas e cheirosas, que estimulam os sentidos da criança", diz. Um outro exemplo são os xaropes, que tem sabor agradável ao paladar infantil. Porém, se observarmos bem, as embalagens não tem nenhuma proteção. "Elas deveriam ter lacres ou travas de segurança para dificultar a ação das crianças", afirma a coordenadora. Já os medicamentos utilizados por adultos deveriam sempre ser fracionados - com dosagens estipuladas apenas para o tratamento prescrito pelo médico. Quais os principais motivos para a intoxicação? 1) Automedicação! Manter a famosa "farmacinha" (dentro de casa) pode ser perigoso para toda a família. Simplesmente, porque a sobra dos medicamentos utilizados em tratamentos anteriores, já constitui um fator de risco para a criança que os encontrar. Portanto, os remédios devem ser mantidos fora do alcance das crianças, e de preferência em locais trancados. 2) O erro na administração de remédios é mais comum do que a gente imagina. Então, coloque os óculos e observe a medida exata do copinho, ou colher de xarope que for dar ao seu filho. 3) Contra-indicações! O desconhecimento das alergias é uma das causas mais freqüentes de intoxicação por remédios. Sempre que o médico perguntar se o seu filho tem alguma alergia, não tenha vergonha se não souber o que é. Peça para o profissional lhe explicar, até você entender completamente o que ele está dizendo. 4) Os pais devem estar atentos para não confundirem a embalagem primária (a capa) do remédio com outros medicamentos de cor e tamanho similares. 5) Lembre-se que "letra de médico" tem fama de ser ilegível. Portanto, saia do consultório com a certeza de que entendeu o nome da substância que seu filho vai tomar. Não se acanhe em refazer a pergunta uma, duas ou três vezes. Pois o farmacêutico não é especialista em caligrafia e, até mesmo ele, poderá confundir o nome exato das substâncias. 6) Por último: o medicamento deve ser tomado sempre com água. Como reagir em casos de intoxicação?
Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras. Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional - 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolver o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um Pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos. Importante: Os CIATs estão espalhados por 19 estados do Brasil e, também, no Distrito Federal. Os telefones de cada um dos CIATs encontram-se no site da Fundação Oswaldo Cruz (http://www.fiocruz.br/)