quarta-feira, 29 de julho de 2009

SEMANA 5 - FEBRE - CAPÍTULO 3



O que é importante vc relatar ao seu pediatra, em casos de febre:

1. Idade: a faixa de risco maior para o seu filho é a menor de 3 meses e, principalmente o período neonatal (até 28 dias- sempre tem que ser internadas)
2. Intensidade da febre: se ela chegou a
39,5 ºC, e se ocorreu hipotermia (abaixo de 36 ºC).
3. Associação de febre com tremores de frios (diferenciar
de simples calafrios ou abalos musculares).
4. Apetite: diminuição evidente.
5. Alterações do comportamento: irritabilidade acentuada,
sonolência exagerada, apatia, choro inconsolável,
choramingação, alucinações, gemência. Relatar ou anotar se
após a diminuição da febre, conseguida através de

antitérmicos, ocorre uma melhora evidente da disposição
ou a criança permanece muito abatida. A gemência é um sinal de alerta.
6. Outros sintomas localizatórios: coriza, secreção nasal,
espirros, tosse (seca ou com peito cheio), chiado e falta de ar (brônquios),
vômitos e diarréia (tubo digestivo) dor de cabeça
(leve, inespecífica ou acentuada, acompanhada de rigidez de nuca,por acometimento do
sistema nervoso central).
7. Duração do episódio febril.
Atenção: procurar determinar, com a precisão possível,
o momento presumido do início da febre e a persistência ou não da febre acima ou igual a 38ºc após 3 hs do antitérmico.

8. Se usou antibiótico ou esteve internado a menos de 30 dias ou se a febre persiste ou ressurge após 72hs de uso de antibiótico.


Observações importantes:


As infecções virais têm “direito” a 72 hs de febre
(adenovírus podem causar febre um pouco mais prolongadas).
Ultrapassados os três dias, sugere infecção urinária em
crianças abaixo de dois anos, sem outros sintomas;
mas se a febre prolonga mais de5 dias em caso de infecção de gripe, é provável uma contaminação bacteriana (rinossinusite-
otite), sendo necessário antibióticos.`

É praticamente impossível o profissional de saúde dar diagnóstico em crianças com febre sem associaçao de outros sintomas, com menos de 24 hs de evolução. Na maioria das vezes os outros sintomas surgem após 24 hs, geralmente coriza e tosse, caracterizando gripe. Se o sintoma demora 48 hs, pode surgir diarréia e/ou vômitos, o que pode caracterizar uma gastrenterite virótica. Se o sintoma aparece após 72 hs, geralmente surgem manchas vermelhas no corpo, também por vírus. É claro que os pais não devem esperar as 24 hs para visitarem o profissional se a febre for maior ou igual a 38,5ºC de dia ou maior que 38,8ºC à noite e se a criança for menor de 3 meses de idade. Convém a criança ser avaliada após 24 hs, seja com qualquer grau de febre, principalmente se não surgirem outros sintomas. Se for gripe em criança maiores de 3 meses ,com menos de 38,5ºC de temperatura axilar, ela poderá ser medicada por telefone.

PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

HOJE ESTAMOS COMPLETANDO 1 MÊS DE BLOG, COM MUITA DISPOSIÇÃO PARA CONTINUARMOS A ORIENTAR E AJUDAR TODOS A ENTENDEREM MELHOR ESTE SER TÃO ESPECIAL QUE É A CRIANÇA!

terça-feira, 28 de julho de 2009

SEMANA 5 - FEBRE - CAPÍTULO 2



Como medir a temperatura?
O instrumento padrão para a medida da temperatura
corpórea é o termômetro clínico de vidro com mercúrio.
A literatura internacional, principalmente a americana,
adota a temperatura retal, considerada mais precisa para
aferir a temperatura interna do organismo.
Técnica: introduzir o termômetro no reto a 5 cm no
lactente, e a 7 cm no adolescente, por dois minutos.
A temperatura bucal (também preferida pelos americanos,
mas que não é fácil em crianças e acarreta algum risco)
é medida colocando-se o termômetro sob a língua, com a
boca fechada e aguardando-se três a cinco minutos para a
leitura.
Em nosso meio, o método universalmente aceito e
culturalmente incorporado é a temperatura axilar, que,
embora não tão precisa como a retal, satisfaz plenamente
para propósitos clínicos.
Técnica: enxugar a axila (se houver suor), colocar
o termômetro na axila e manter o braço firmemente apertado
no tórax por 3 minutos. Para nova medida deve-se sacudir o termômetro até que a escala do mercúrio desça à base.
O período mais difícil de se medir a temperatura axilar em crianças é o de 1 a 2 anos, quando a criança faz muita birra. Seja firme e segure a criança mostrando que não está satisfeito com aquela atitude e, diga que aquilo é necessário para o bem dela.
E se o termômetro de vidro quebrar? Em contato com a
pele ou se for deglutido, o mercúrio não acarreta perigo.
Mas o mercúrio é volátil, mesmo em temperatura ambiente,
e é tóxico quando inalado.
O termômetro digital é bastante usado nos hospitais e clínicas, pois se mostraram confiáveis ao longo do tempo. É claro que necessitam, assim como os de mercúrio, do teste pelo Inmetro. Eles funcionam transformando energia térmica em elétrica, através de um detector de resistência elétrica chamado resistor, acionando o indicador de temperatura corporal de acordo com o valor desta resistência.
A temperatura da membrana timpânica tem a vantagem
da comodidade e rapidez, mas requer termômetro timpânico.
É mais elevada do que a temperatura axilar, em média
0,5 ºC, mas com grande variação, inclusive entre as medidas
dos dois ouvidos. Tem sensibilidade para detectar
febre, mas convém sempre usar o mesmo ouvido e repetir a
medição, e até conferir as febres elevadas com o termômetro
de mercúrio.
Chupetas temperatura-sensíveis têm sido propagadas
para identificar febre em lactentes doentes, mas são ineficientes
e, portanto, não recomendáveis. Com a crescente microminiaturação dos circuitos eletrônicos, é bem possível que, dentro de poucos anos, os profissionais de saúde meçam a temperatura com o termômetro na ponta do dedo dos pacientes.

A mãe é capaz de identificar a febre em seu filho sem
o uso de termômetro, ou esta informação deve ser recebida
com reservas?

Eyzaguirre e alunos, no Chile, chegaram à
conclusão: a palpação materna do filho é método
útil e confiável de detecção de febre, que não deve ser
subestimado. Confirma-se a noção pediátrica clássica de
que a observação da mãe deve ser sempre levada em conta.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

SEMANA 5 - FEBRE - CAPÍTULO 1


O que é febre?
Febre é a elevação controlada da temperatura do corpo
acima dos valores normais para o indivíduo.
Esta definição implica em se estabelecer o que é temperatura
normal, tarefa não simples, porque a temperatura
normal varia, dentro de certos limites, de acordo com
alguns fatores conhecidos:
– idade: o lactente apresenta uma temperatura normal
maior que a do adulto; a partir de 1 ano de idade, a
temperatura tende a diminuir para níveis semelhantes ao
do adulto. A temperatura é mais elevada no sexo feminino
e se altera com o ciclo menstrual;
– variação circadiana: a temperatura é mais baixa pela
madrugada (3 horas) e no início da manhã, e é máxima
no final da tarde (17 horas) e no início da noite. Esta
diferença já se nota a partir dos 6 meses de idade
(0,5 ºC), e se acentua a partir dos dois e especialmente
seis anos de idade (0,9 – 1,1 ºC);
– atividade física intensa e temperatura ambiental elevada,
em local pouco ventilado, podem acarretar elevação
da temperatura;
– local de medição: a temperatura retal é maior do que a
bucal, e esta é maior do que a axilar.
Desse modo, não se pode falar numa temperatura normal,
mas numa faixa normal e em limites superiores da
normalidade.
A temperatura axilar normal varia de 36,5 ºC pela
manhã a 37,5 ºC à tarde; a temperatura bucal é aproximadamente
0,5 ºC a mais do que a axilar, e a retal 0,8 a 1 ºC maior
que a axilar, ou seja, 38,3ºC, podendo atingir até 38,5 ºC.
Assim, pode-se definir febre como a temperatura axilar
acima de 37,5 ºC, ou retal acima de 38,3 ºC , sendo
que no 3º mês de vida o limite da retal atinge 38,5 ºC .

Observação: para transformar ºF em ºC, reduza 32 da
temperatura em ºF, divida o resultado por 9 e multiplique
por 5. Exemplo: 100,4 ºF = 100, 4 – 32 = 68, 4 ÷ 9 = 7,6 x
5 = 38 ºC.


Qual é o mecanismo da febre?
A temperatura corpórea é regulada pelo centro termorregulador,
localizado no hipotálamo anterior, e que funciona
como termostato, ao qual compete manter o equilíbrio
entre produção e perda de calor (o termostato age mais
controlando a perda de calor), mantendo a temperatura
interna em aproximadamente 37 ºC.
Na febre, o termostato é reajustado – o centro regulador
eleva o ponto de termorregulação (set point) da temperatura
para um patamar mais elevado.
Seqüência patogenética na febre: agentes infecciosos
(micróbios – bactérias, vírus, fungos ou suas toxinas) ou
não infecciosos (tóxicos, drogas, antígenos) funcionam
como pirógenos exógenos, os quais induzem as células
fagocíticas (macrófagos e outras) a produzirem substâncias
de natureza protéica (IL 1, IFNd, FNT, IL 6). Estas são
chamadas de pirógenos endógenos, os quais estimulam a
produção de prostaglandinas (PGE2), que atuam no centro
termorregulador, elevando o patamar de termorregulação e
resultando na febre. A produção da PGE2 é controlada por
enzimas, as cicloxigenases2.
A febre deve ser distinguida da hipertermia, na qual há
aumento da produção ou diminuição da perda de calor, sem
alteração do set point.
Pode ocorrer, quando há excesso de calor ambiental,
incluindo excesso de agasalho (principalmente em recém nascidos), exercício físico intenso,
desidratação hipernatrêmica (principalmente em recém nascidos).


A febre, em si, é danosa ou benéfica ao
organismo? É um amigo ou um inimigo?
A febre é um inimigo... mas nem tanto, porque:
– a febre aumenta o consumo de oxigênio e prejudica o
rendimento cardíaco,
... mas isso só tem relevância clínica em crianças muito
debilitadas, em pneumonias graves, em que se acentua
a hipoxemia, e nos cardiopatas;
– a febre pode causar convulsão,
... mas só em febres de instalação súbita, em crianças de
seis meses a três anos, geneticamente predispostas;
além disso, hoje se sabe que as convulsões febris,
embora indesejáveis, não acarretam o risco de lesão
cerebral; ainda mais, as crianças de mais de um ano de
idade e que já passaram pelo teste de ter algumas febres
acima de 38,7 ºC e não tiveram convulsão dificilmente
estão expostas a esse desagradável evento;
– a febre alta pode causar lesão cerebral,
... mas isto só ocorre com febre acima de 41,5 ºC, o que
não ocorre se a criança está usando antitérmicos;
– a febre se associa com outros sintomas que causam
desconforto: dor muscular, irritabilidade, mal-estar,
fraqueza e baixa de apetite,
... mas isso depende da criança, da causa e da intensidade
da febre – o uso de antipiréticos alivia a dor, mas
não atua sobre a fraqueza e o apetite (mediadas pelos
pirogênios endógenos).

A febre é um amigo... mas nem tanto, porque:
– existem evidências experimentais, em animais e humanos,
de que temperaturas elevadas estão associadas à
redução da reprodução microbiana e viral e ao estímulo
da atividade imunitária,
... mas não existe demonstração clínica convincente de
que a terapia antipirética aumenta o risco ou piora a
evolução das infecções virais ou bacterianas comuns;
– a curva febril auxilia o diagnóstico,
... mas um antitérmico dado num pico febril não produz
alterações significativas;
– o antitérmico pode mascarar a gravidade da doença,
... mas é o contrário: nos casos duvidosos, com toxemia
moderada, o reexame da criança após o efeito de uma
dose de antitérmico pode determinar se o caso é realmente
grave (a criança continua muito abatida) ou é
benigno (a disposição da criança apresenta melhora
evidente).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

SEMANA 4 - PRIMEIROS SOCORROS -PARTE 2 - ÚLTIMO CAPÍTULO.



Técnica para reanimação cardiorrespiratória
• Peça para alguém buscar atendimento médico ou o resgate do
Corpo de bombeiros (193) ou o SAMU (192) e inicie imediatamente a reanimação.
• Com a criança deitada de costas em uma superfície dura e
plana, ajoelhe-se ao lado dela.
• Se o peito estiver coberto, descubra-o.
• Localize no peito da criança (entre os mamilos), um osso largo
que une as costelas que chama-se esterno.
• Escorregue os dedos (em direção ao estômago) até achar o final
desse osso.
• Localizada essa ponta final do osso, meça dois dedos de largura, acima dele e, imediatamente
acima desta medida, coloque a outra mão, apoiando somente a polpa.
• Afaste os dedos da mão das costelas da criança para evitar fraturas.
• Mantenha o braço esticado e faça pressão sobre o tórax da criança.
• Alivie a pressão totalmente, sem perder o contato da mão com o peito da criança.
• Reinicie o procedimento (que é chamado de Massagem
Cardíaca).
• Se você estiver reanimando o acidentado sozinho, lembre-se
de que para cada 15(quinze) massagens cardíacas são
necessárias duas ventilações.
• Se você tiver o auxílio de outra pessoa, uma ficará
encarregada da massagem cardíaca e a outra da
ventilação, neste caso a proporção é de 1 (uma) ventilação
para cada 5 (cinco) massagens.
• A cada minuto é necessário checar se a pulsação voltou,
pois a reanimação cardiorrespiratória é um procedimento de
emergência, sendo indispensável a ida ao hospital depois que
a criança recuperar a pulsação e a respiração.
• Se normalizada a respiração e a pulsação, mantenha a vítima
aquecida, usando casacos ou toalhas e transporte-a para um
serviço médico.
• IMPORTANTE! EM BEBÊS ATÉ 1 ANO EXISTE VARIAÇÃO NA
TÉCNICA:
• No procedimento da respiração boca-a-boca, cobre-se a boca
e o nariz do bebê com a boca do socorrista.
• A quantidade de ar a ser insuflada no bebê deve ser menor,
não havendo necessidade de tomar fôlego, neste caso usamos
somente o ar da bochecha.
• Na massagem cardíaca para bebês devemos utilizar apenas 2
dedos.
• Para achar a posição correta colocamos 3 dedos a partir da linha do centro dos mamilos e
retiramos o dedo de cima, assim teremos a posição correta a ser aplicada a pressão.
• Normalizada a respiração e a circulação, mantenha-o aquecido, usando casacos ou toalhas,
e leve-o ao hospital. Se não estiver recuperando a pulsação ou respiração, não interrompa a
reanimação até a chegada do resgate.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

SEMANA 4 - PRIMEIROS SOCORROS PARTE 2



Convulsões


As principais características do problema são cabeça
rígida, olhos revirados e corpo se batendo. Observe a
respiração e vire a cabeça da criança para o lado, caso
haja líquidos na boca. Se ela usar aparelho ortodôntico
móvel, retire-o rapidamente. A causa da convulsão pode
ser uma febre muito alta. Assim, tente diminuir a
temperatura do pequeno, resfriando seu corpo com toalhas umedecidas em água fria, podendo
ser gelada nos braços e pernas. Estes procedimentos talvez permitam que a febre diminua um
ou dois graus, o que poderá encerrar a convulsão. Se a criança não apresenta febre, a causa pode
ser de outra origem. Siga as orientações anteriores (exceção ao resfriamento do corpo) e tão logo
quanto possível procure atendimento médico.


Importante:
Durante uma convulsão, é preciso ficar atento ao risco de a criança machucar a sua cabeça.
Proteja a região para evitar que outro problema aconteça. Nunca tente puxar a língua da criança.
A visita do médico é necessária para esclarecer os motivos do problema, afastando as hipóteses
de meningite ou abscessos cerebrais.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SEMANA 4 - PRIMEIROS SOCORROS - PARTE 2



Desmaios


A primeira providência é garantir que a criança respire.
Inconsciente, ela pode ter as vias respiratórias bloqueadas por
saliva, vômito, sangue ou aparelhos ortodônticos. Para resolver
o problema, abra a sua boca, puxe com firmeza, mas
delicadamente, a sua mandíbula para a frente e incline sua
cabeça para trás. Isto afasta a língua do fundo da garganta e libera a passagem de ar. Depois,
coloque-a com a cabeça para o lado, facilitando a saída dos líquidos ou vômitos que ainda estejam
em sua boca.

Importante:
Percebendo que a criança vai desmaiar, ajude-a a se apoiar em uma cadeira ou cama e eleve suas
pernas, com as roupas afrouxadas. Diga-lhe para respirar profundamente. Estes procedimentos
podem ser suficientes para fortalecê-la.

Não coloque a cabeça abaixo do nível do coração, pois se o desmaio tiver sido por hemorragia intracraniana ou trauma na cabeça, isto agravará o caso.

Se a criança apresentou queda súbita de pressão por dor ou sangramento, o pulso estará mais acelerado e as extremidades frias. Vale a pena colocar um dedo de sal na boca da mesma, aquecê-la e, tentar medicá-la com analgésicos comuns até que o médico a veja.

terça-feira, 21 de julho de 2009

SEMANA 4 - PRIMEIROS SOCORROS - PARTE 2



INTOXICAÇÕES


Tipos de intoxicação:


-ingestão


-inalação


-contato com a pele e/ou mucosas


Produtos que mais frequentemente causam intoxicação em crianças:



-Medicamentos
-Produtos químicos de uso domiciliar como: água sanitária, soda cáustica e ácido muriático (ácido clorídrico).
-Praguicidas como: raticidas, inseticidas.
-Monóxido de carbono, ou seja gas carbônico.
-Sementes, folhas, frutos de plantas venenosas como: mamona, juá, comigo-ninguém-pode.
-Cianetos, querosene e outros derivados de petróleo.
-As decorrentes da deterioração dos alimentos - intoxicação alimentar.


Medidas a serem tomadas em caso de ingestão:


-Mantenha as vias aéreas livres.
-Se a vítima ainda está consciente, coloque-a em posição semi -sentada e em repouso. Ofereça água em quantidade moderada, cuidando para não provocar engasgamento (não dê leite !!!)
-Se inconsciente, coloque-a na posição lateralizada para evitar aspiração de vômitos.
-Matenha-a aquecida.
-Se possível, recolha parte do vômito para análise da causa da intoxicação.
-Transporte a vítima rapidamente para um hospital, levando quaisquer materiais ou frascos que você suspeite ser a causa da intoxicação. Anote o horário que aconteceu o fato. Lavagens gástricas podem salvar uma vida, mas o tempo máximo para a realização delas é de 1 hora.


Medidas a serem tomadas em caso de inalação:


-Mantenha a vítima em repouso, na posição horizontal.
-Mantenha o aquecimento
-Retire-a do ambiente de inalação e mantenha a ventilação.
-Se inconsciente, coloque a vítima em posição lateralizada.
-Cuide de possíveis queimaduras.
-Transporte rapidamente para o auxílio médico.


Medidas a serem tomadas em caso de contato de substâncias tóxicas com a pele ou mucosas:



-Retire o veneno da vítima por lavagem com água corrente, seja na pele ou nos olhos, bem como remova suas roupas, relógios, pulseras etc.
-Transporte a vítima rapidamente para o auxílio médico


Importante:


-Não se deve administrar água com sal para produção de vômito, muito menos medidas provocadoras de vômitos, pois são prejudiciais à vítima, principalmente às crianças.

-A criança intoxicada pode vir a apresentar convulsões também. Previna que ela se debata, causando maiores lesões.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

SEMANA 4 - CAPÍTULO 1 - PRIMEIROS SOCORROS PARTE 2


Afogamento


Procedimentos necessários:
• Tire a criança de dentro d’água, segurando-a pela cintura. Peça
para alguém manter os curiosos a distância, para que não haja
tumulto. Peça para alguém chamar ajuda (192-SAMU) e inicie
imediatamente o socorro. Observe se as vias respiratórias estão
bloqueadas com algum corpo estranho e retire-o. Verifique se
ela respira através da seguinte técnica:
• Deite-a no chão, de barriga para cima, em lugar plano, coloque uma mão sob o queixo e outra
na testa da criança e movimente o queixo para trás, procurando manter a sua ponta para
cima; mantendo esta posição coloque o seu ouvido junto à boca e nariz da criança, com os
seus olhos voltados para o peito dela e tente “OUVIR” a respiração através de sons; “SENTIR”
a respiração através do calor que ela produz e “VER” se o peito faz algum movimento
(movimento respiratório).
• Se ela não estiver respirando, faça respiração boca-a-boca. Proceda da seguinte maneira:
-mantenha a cabeça da criança na posição que foi explicada anteriormente,
-com o dedo indicador e médio da mão que está na testa, prenda as narinas da criança,
-com a sua boca envolva totalmente a boca da criança
(procure selar a mesma),
-sopre o ar dentro da boca da criança duas vezes seguidas
e rapidamente. Em seguida retire a sua boca e a pressão
das narinas e vire a cabeça do acidentado para o lado;
inspire e repita o procedimento,
-durante o sopro procure observar se o peito da criança
se movimenta (isto significa que a ventilação está sendo eficiente),
-se a criança vomitar ou houver secreções dentro da boca, vire a cabeça de lado e proceda
à limpeza antes de continuar,
-se após as duas ventiladas iniciais a criança não respirar, faça o seguinte:
verifique se há pulsação (isto é, se o coração está batendo) através da seguinte técnica:
com dois dedos (indicador e médio) palpe a região do pescoço da seguinte forma –
acompanhe a linha média do pescoço (onde fica a traquéia) e escorregue os dedos para o
lado em que você está e tente sentir se há batimentos. Se não houver, inicie a Reanimação
Cardiorrespiratória que consiste em técnica para manter a circulação do sangue e a
respiração, até que chegue socorro especializado.

domingo, 19 de julho de 2009

SEMANA 3 - CAPÍTULO 5 - PRIMEIROS SOCORROS - PARTE 2

Choque Elétrico
- deslique a chave elétrica central. Não toque na vítima, pois poderá levar choque também. Se não for possível, use luvas de borracha ou chinelos de borracha para avastar a criança ou ponto de origem do choque.
-evitar contato com água e metais, pois são condutores elétricos.
-é comum a criança apresentar diurese e/ou evacuações durante ou após o acidente.
-deixe a criança em posição deitada, devido a possível queda na pressão arterial.
-se houver parada respiratória, fazer respiração boca-boca. Se houver parada cardíaca, faça respiração boca-boca e massagens cardíacas. Se houver perda de consciência, evite aglomerações para não diminuir a ventilação para a vítima.
-em casos leves, não há muito o que fazer, somente observação da cor e atividade da criança. Em casos graves, chame sempre a emergência.

Aspiração
-ocorre quando alguma substância líquida ou sólida, ao ser deglutida, vai parar nas vias respiratórias.
-o primeiro sinal é a tosse, e , em seguida é a prostração e coloração azulada no corpo, o que chamamos de cianose.
-em casos leves, deite a criança de lado e bata em suas costas durante 1 minuto. Se aparecer cianose, sopre no nariz da criança ou faça respiração boca-boca até a cor voltar ao normal.
-se houver vômitos, mantenha a criança de lado e continue a bater nas costas por mais 1 minuto.
-se não houver melhora da respiração, verifique se a substância causadora do sufocamento é visível na boca ,e tente puxar apenas 1 vez com o dedo e passe para manobra de HEIMLICH (em bebês, vire-o de costas para você, apoiando-os no colo einclinando a cabeça para baixo. Bater com as mãos abertas nas costas por 1 minuto. Em crianças maiores, levante a criança, abrace-a por trás, com uma das mãos fechada e a outra aberta sobre a primeira, pressione o osso que fica no meio do tórax, mais próximo do estômago pelo menos por 6 vezes).
-se não houver melhora, faça respiração boca-boca e massagens cardíacas.
-se encontrar a criança inconsciente, não tente as manobras anteriores, faça imediatamente massagens cardíacas e respiração boca-boca.
Prevenção
• Usar distância de 6cm entre as grades do berço.
• Retirar os móbiles e pequenas peças de brinquedos que possam ser engolidos.
• Não manter fios ou cordões perto do berço.
• Não permitir que a criança brinque com sacos ou plásticos, balões e talcos.
• Evitar alimentos que possam asfixiar (salsichas, amendoim, pipoca, balas duras, gomas de
mascar, frutas e vegetais duros.
• Cortar os alimentos em pedaços pequenos.
• Retirar do alcance: botões, moedas, alfinetes, pregos, parafusos, pregadores de roupas.
• Virar a criança de lado quando estiver vomitando.
• Evitar roupas com cordões no pescoço.

Próximos assuntos: afogamento, acidentes de mergulho, reanimação cardio-respiratória, envenenamento, desmaios e convulsão.

BOM DOMINGO!!!

sábado, 18 de julho de 2009

SEMANA 3 - CAPÍTULO 4 - PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros socorros que são um desastre

-nunca use borra de café, sal, açucar ou qualquer outro produto para estancar hemorragia. Use pano limpo para comprimir o local.
-em caso de pancada, nunca use água quente. Use gelo, enrolado em panos finos, para manter a umidade.
-em queimaduras nunca use clara de ovo, pasta de dente, pasta d'agua, manteiga, vinagre ou qualquer pomada. A tendência é agravar a lesão.
-não provocar vômito ou tomar leite em caso de ingestão de substâncias, somente se isso for indicado no rótulo do produto.
-não insistir em remover objetos em nariz, olhos e ouvidos. Isso poderá aprofundá-los mais ainda. A única excessão é a de corpos estranhos perfurando as bochechas, pois eles podem se deslocar e obstruir as vias aéreas.
-em caso de perfuração com faca, ou objetos pontiagudos, não retirar. Isso pode causar uma hemorragia interna de grandes proporções.
-em crises convulsivas, nunca tente puxar a língua da criança.
-não coloque tipóias em ferimentos, exceto em hemorragias. Isso poderá diminuir a circulação sanguínea local
-não coloque grandes queimados sob o chuveiro frio. Pode ocorrer choque térmico
-não mexa nas bolhas de queimaduras. Elas podem ser infectadas com a manipulação.
-em ferimentos nos olhos, não lave com sabão, nem água em jato, pois pode aumentar a lesão.
- não cubra feridas possivelmente infectadas. As bactéias podem se proliferar.



Primeiros Socorros em ferimentos

-lave bem a ferida com água e sabão glicerinado ou de côco. Seque e cubra a região com gazinhas esterelizadas.
-se houver hemorragia, comprima o local por 3 minutos, independente da dor da criança. Coloque o membro elevado para diminuir a circulação sanguínea naquele local.
-vacine contra tétano, caso o material que causou o ferimento seja sujo ou enferrujado.
-retire objetos como anéis, pulseiras e relógios da região afetada, para não ficarem difíceis de retirar quando a região inchar.

Primeiros Socorros em queimaduras

- coloque toalhas molhadas frias sobre o local por 3 minutos. Se a queimadura for em braços e pernas, coloque essas partes em um balde de água fria.
-se as roupas estiverem queimando, abafe a região com cobertores ou casacos. Sem oxigênio do ar, o fogo não existirá. Se a criança correr é pior, pois a ventilação aumentará o fogo. Tente acalmar a vítima, mostrando segurança a ela.
-queimaduras por substâncias ácidas, soda cáustica, cal e colas fortes em olhos ou em pele devem ser lavados em água corrente por 20 minutos pelo menos.

Mordidas de animais

-lavar com água e sabão. Comprimir a ferida por 3 minutos.
-tentar identificar o animal, pois em caso de suspeita de raiva, o mesmo deve ser observado por 10 dias. Procurar órgãos da prefeitura, caso seja necessário capturar animais fugitivos.
-verificar vacinação do animal.
-ensinar as crianças a não pertubarem bichos de estimação, principalmente quando estiverem comendo, dormindo ou com seus filhotes
-ensinar a não se aproximarem de animais selvagens ,e a não colocarem as mãos em grades de zoológico ou de casas com cachorros.

Traumatismos por queda

Traumatismos leves na cabeça. Coloque compressas de gelo no local. Não permita que a criança durma num período de 2 horas ,pelo menos. Se não conseguir, leve-a para o pronto socorro imediatamente. Se durante este tempo ou mais, a criança manifestou prostração, convulsão, vômitos, febre ou irritabilidade, leve-a para o pronto socorro. Se a criança dormir após as 2 hs de observação, faça vigilância durante o período do sono , e acorde-a em 1 hora. Os traumatismos de face são perigosos quando afetam regioes próximas aos olhos, ouvidos e fossas nasais. Merecem sempre ser avaliados por especialistas. Nas primeiras 24 hs do trauma, a criança deve estar sempre vigiada por adulto. À primeira noite, deve ser observado respiração, movimentação dos membros e cor num período de 3/3 hs. Qualquer dúvida procure especialista. Traumatismos na cabeça, graves ou com hemorragia=pronto socorro.
Traumatismos em tórax e abdome =pronto socorro. Risco de hemorragias internas
Traumatismos em membros
-coloque compressas de gelo
-eleve o membro um pouco com almofadas,para não inchar mais o local. Se houver suspeita de fratura não manipule

Acidentes de trânsito
-não mexer na vítima se não houver risco de explosão ou incêndio
-use o extintor de incêndio se preciso
-mantenha criança em posição deitada, cuidando para que não haja manipulação de coluna e pescoço.
-chame o resgate imediatamente
-identifique a vítima e documentos de familiares.
-prevenção: leve sempre água em garrafas plásticas em suas viagens

quinta-feira, 16 de julho de 2009

SEMANA 3 - CAPÍTULO 3 - INTOXICAÇÃO POR MEDICAMENTOS

No Brasil, o número de vítimas intoxicadas por medicamentos é grande: 32.884 casos foram registrados no período de janeiro a dezembro de 2006 , segundo relatório divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os dados mostram que a faixa etária de 1 a 9 anos é a que apresenta maior quantidade de vítimas: 28,6% do total. Para evitar que seu filho seja uma das vítimas deste problema, é preciso ficar atento.Segundo Rosany Bochner, pesquisadora e coordenadora do SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (um orgão da FioCruz e do Ministério da Saúde), as crianças são as maiores vítimas porque se envolvem constantemente em acidentes domésticos. A começar pelas mais novas, na faixa de 2 a 3 anos. "Eles são muito curiosos e querem colocar tudo na boca. Além disso, os medicamentos da linha pediátrica possuem embalagens coloridas e cheirosas, que estimulam os sentidos da criança", diz. Um outro exemplo são os xaropes, que tem sabor agradável ao paladar infantil. Porém, se observarmos bem, as embalagens não tem nenhuma proteção. "Elas deveriam ter lacres ou travas de segurança para dificultar a ação das crianças", afirma a coordenadora. Já os medicamentos utilizados por adultos deveriam sempre ser fracionados - com dosagens estipuladas apenas para o tratamento prescrito pelo médico. Quais os principais motivos para a intoxicação?

1) Automedicação! Manter a famosa "farmacinha" (dentro de casa) pode ser perigoso para toda a família. Simplesmente, porque a sobra dos medicamentos utilizados em tratamentos anteriores, já constitui um fator de risco para a criança que os encontrar. Portanto, os remédios devem ser mantidos fora do alcance das crianças, e de preferência em locais trancados.

2) O erro na administração de remédios é mais comum do que a gente imagina. Então, coloque os óculos e observe a medida exata do copinho, ou colher de xarope que for dar ao seu filho.

3) Contra-indicações! O desconhecimento das alergias é uma das causas mais freqüentes de intoxicação por remédios. Sempre que o médico perguntar se o seu filho tem alguma alergia, não tenha vergonha se não souber o que é. Peça para o profissional lhe explicar, até você entender completamente o que ele está dizendo. 4) Os pais devem estar atentos para não confundirem a embalagem primária (a capa) do remédio com outros medicamentos de cor e tamanho similares.

5) Lembre-se que "letra de médico" tem fama de ser ilegível. Portanto, saia do consultório com a certeza de que entendeu o nome da substância que seu filho vai tomar. Não se acanhe em refazer a pergunta uma, duas ou três vezes. Pois o farmacêutico não é especialista em caligrafia e, até mesmo ele, poderá confundir o nome exato das substâncias.

6) Por último: o medicamento deve ser tomado sempre com água. Como reagir em casos de intoxicação?
Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras. Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional - 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolver o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um Pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos. Importante: Os CIATs estão espalhados por 19 estados do Brasil e, também, no Distrito Federal. Os telefones de cada um dos CIATs encontram-se no site da Fundação Oswaldo Cruz (http://www.fiocruz.br/) No Brasil, o número de vítimas intoxicadas por medicamentos é grande: 32.884 casos foram registrados no período de janeiro a dezembro de 2006 , segundo relatório divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Os dados mostram que a faixa etária de 1 a 9 anos é a que apresenta maior quantidade de vítimas: 28,6% do total. Para evitar que seu filho seja uma das vítimas deste problema, é preciso ficar atento.Segundo Rosany Bochner, pesquisadora e coordenadora do SINITOX - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (um orgão da FioCruz e do Ministério da Saúde), as crianças são as maiores vítimas porque se envolvem constantemente em acidentes domésticos. A começar pelas mais novas, na faixa de 2 a 3 anos. "Eles são muito curiosos e querem colocar tudo na boca. Além disso, os medicamentos da linha pediátrica possuem embalagens coloridas e cheirosas, que estimulam os sentidos da criança", diz. Um outro exemplo são os xaropes, que tem sabor agradável ao paladar infantil. Porém, se observarmos bem, as embalagens não tem nenhuma proteção. "Elas deveriam ter lacres ou travas de segurança para dificultar a ação das crianças", afirma a coordenadora. Já os medicamentos utilizados por adultos deveriam sempre ser fracionados - com dosagens estipuladas apenas para o tratamento prescrito pelo médico. Quais os principais motivos para a intoxicação? 1) Automedicação! Manter a famosa "farmacinha" (dentro de casa) pode ser perigoso para toda a família. Simplesmente, porque a sobra dos medicamentos utilizados em tratamentos anteriores, já constitui um fator de risco para a criança que os encontrar. Portanto, os remédios devem ser mantidos fora do alcance das crianças, e de preferência em locais trancados. 2) O erro na administração de remédios é mais comum do que a gente imagina. Então, coloque os óculos e observe a medida exata do copinho, ou colher de xarope que for dar ao seu filho. 3) Contra-indicações! O desconhecimento das alergias é uma das causas mais freqüentes de intoxicação por remédios. Sempre que o médico perguntar se o seu filho tem alguma alergia, não tenha vergonha se não souber o que é. Peça para o profissional lhe explicar, até você entender completamente o que ele está dizendo. 4) Os pais devem estar atentos para não confundirem a embalagem primária (a capa) do remédio com outros medicamentos de cor e tamanho similares. 5) Lembre-se que "letra de médico" tem fama de ser ilegível. Portanto, saia do consultório com a certeza de que entendeu o nome da substância que seu filho vai tomar. Não se acanhe em refazer a pergunta uma, duas ou três vezes. Pois o farmacêutico não é especialista em caligrafia e, até mesmo ele, poderá confundir o nome exato das substâncias. 6) Por último: o medicamento deve ser tomado sempre com água. Como reagir em casos de intoxicação?
Se a substância tóxica ingerida estiver entre solventes, querosenes, ácidos ou cáusticos, leve a criança imediatamente a um pronto-socorro. Nunca force o vômito ou use fórmulas caseiras. Ligue para um dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) pelo telefone de cobertura nacional - 0800 722 6001. Só assim você poderá receber as orientações adequadas e, na maior parte das vezes, resolver o problema dentre da sua própria casa. No entanto, se eles concluírem que o caso é mais grave, procure um Pronto-socorro e leve os produtos que a criança ingeriu em mãos. Importante: Os CIATs estão espalhados por 19 estados do Brasil e, também, no Distrito Federal. Os telefones de cada um dos CIATs encontram-se no site da Fundação Oswaldo Cruz (http://www.fiocruz.br/)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

SEMANA 3 - CAPÍTULO 2 - EVITANDO ACIDENTES COM BEBÊS

NO BERÇO

Bebês devem dormir em colchão firme de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta que estejam presos embaixo do colchão. O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica.
Seja especialmente cauteloso em relação aos berços usados. Procure berços certificados conforme as normas de segurança do Inmetro. Fique atento aos espaços das grades de proteção do berço, elas não devem ter mais que 6cm de distância entre elas.
Remova todos os brinquedos e travesseiros do berço quando seu bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia.
Evite que bebês durmam na cama de adultos. Ao rolar, o adulto pode sufocar a criança sem perceber.
Até 1 mes de idade, bebês devem ser colocados lateralmente, com a cabeceira elevada em 30º para evitar que regurgitem e engasguem. Após 1 mes, crianças podem dormir de barriguinha para cima, mas não de bruços, exceto supervisionados.


NA CASA

Compre somente brinquedos apropriados para o seu bebê. Brinquedos pequenos e partes de brinquedos podem engasgar as crianças- verifique as indicações de idade do selo do Inmetro. Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tire esses e outros pequenos itens do alcance de seu bebê.
Tenha certeza de que materiais de limpeza, remédios e vitaminas estão trancados e longe do bebê. Tire plantas venenosas do alcance.
Considere a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento.
Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água. Esvazie-os logo depois de usá-los. Guarde baldes e recipientes de cabeça para baixo.
A maioria das queimaduras com bebês, especialmente entre as idades de seis meses a dois anos, são causadas por comidas quentes e líquidos derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes
Sempre teste a temperatura da água do banho, usando o dorso da mão ou o cotovelo, movimentando a água de um lado para o outro.
Evite carregar comidas ou bebidas quentes próximas de seu bebê.
Não use toalha comprida na mesa. O bebê pode puxá-la e derrubar utensílios e líquidos quentes.
Não use andador com rodas, prefira o cercado (chiqueirinho).
Instale telas ou grades nas janelas e sacadas. Nunca coloque berços ou outros móveis próximos de uma janela.
Procure adquirir móveis com pontas arredondadas ou considere o uso de pontas de silicone (protetores de quinas) vendidas em lojas especializadas de bebê.
Evite móveis com vidro ou outro material que possa quebrar e cortar.
Mantenha uma mão em seu bebê enquanto você troca as fraldas. Não deixe seu bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis.


NO CARRO

Em uma colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71% o risco de um bebê morrer. Entretanto, é estimado que a maioria das crianças está sendo transportada no carro desprotegida ou de forma incorreta. Use a cadeirinha em todas as viagens, desde a saída da maternidade. Bebês devem viajar no bebê-conforto, instalado de costas para o movimento do veículo, até completarem um ano de idade e pesarem pelo menos 9 Kg. Nunca coloque a criança no banco da frente de um carro. Consulte o Guia da Cadeirinha.

SAIBA MAIS
Sufocação - pode ocorrer enquanto o bebê está dormindo, quando seu rosto fica encoberto no lençol, travesseiro ou outra roupa de cama macia. As grades do berço também podem ser uma ameaça causando mortes por estrangulamento e sufocação. Quando estão na fase de descobrir o mundo com a boca, os bebês ainda podem se engasgar com partes e/ou brinquedos pequenos, comidas e outros pequenos objetos.
Envenenamento - Crianças com até dois anos de idade correm maior risco de um envenenamento não intencional. Produtos de limpeza e medicamentos são riscos significantes. Bebês podem se envenenar respirando a fumaça de fumos. Preste atenção com plantas, verifique antes de comprá-las se são seguras para suas crianças.
Afogamento – grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, mesmo vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. A primeira causa de afogamento com crianças é a falta de supervisão – geralmente por questão de segundos.
Veículos automotores – Em uma colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71% o risco de um bebê morrer. Entretanto, é estimado que a maioria das crianças está sendo transportada no carro desprotegida ou de forma incorreta. Consulte o Guia da Cadeirinha.

Quedas – Entre as principais associações de quedas com bebês estão os móveis, escadas e andador. Este último é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto infantil destinado a crianças entre 05 e 15 meses – a maior parte das lesões resultam de quedas em escadas ou simplesmente por tropeços quando estão no andador.
Queimaduras – A maioria das queimaduras com bebês, especialmente entre as idades de seis meses a dois anos, são causadas por comidas quentes e líquidos derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes.

terça-feira, 14 de julho de 2009

SEMANA 3 - ACIDENTES E PREVENÇÃO

PREVENÇÃO EM ACIDENTES DE TRÂNSITO

Diante do fato ocorrido no início do mês, no Rio de Janeiro, quando uma Van, transportando clandestinamente crianças em escolar, foi responsável pela morte de algumas delas, e, pela frequência que este tipo de acidente ocorre no período de férias, achamos importante destacar algumas dicas a respeito:

Recomendações na faixa etária de 0 a 6 meses
Não transporte seu filho em seu colo no assento dianteiro. Use cadeira apropriada seguindo as especificações do fabricante. Caso você não tenha carro e ande esporadicamente em outros carros, no mínimo ande com a criança no banco de trás.


Recomendações na faixa etária de 7 a 12 meses
Não transporte seu filho em seu colo no assento dianteiro. Use cadeira apropriada seguindo as especificações do fabricante. Caso você não tenha carro e ande esporadicamente em outros carros, no mínimo ande com a criança no banco de trás.


Recomendações na faixa etária de 1 a 2 anos
Não permita que as crianças brinquem na rua. Ponha travas de segurança nas portas dos carros. Quando cruzando estradas ou ruas, as crianças devem ser seguras pelas mãos. Use cadeira apropriada para transporte no carro.

Recomendações na faixa etária de 2 a 3 anos
Comece ensinando a segurança de tráfego. Velocípedes e brinquedos de corrida devem ser usados em calçada. Use cadeira apropriada para transporte de carro. Segure sempre a mão da criança quando estiver em via pública (na calçada ou ao atravessar).

Recomendações na faixa etária de 3 a 5 anos
Não permita que a criança que a criança ande de bicicleta na rua. Ela deve andar sempre no banco traseiro em cadeira apropriada com almofada dura para elevá-la. Use cinto de segurança no carro em crianças de mais de 20kg. Correias de ombro não devem ser usadas se a criança tem menos de 1,35m de altura.


Recomendações na faixa etáriade 6 a 12 anos
Bicicletas
As bicicletas devem ser sempre de tamanho apropriado. Deve-se ensinar o uso da proteção apropriada, principalmente capacete e protetores nas mãos e pés. Só andar em ciclovias. Se a bicicleta é usada a noite deve estar equipada com luzes e espelhos. A criança deve compreender que é fundamental obedecer às regras de trânsito, ser prudente e atenta.

Recomendações na faixa etária acima de 12 anos
Encorajar o uso de cinto de segurança. Destacar a importância de álcool e outras drogas no acidentes com veículos motorizados. Encorajar o uso de protetores(capacetes e outros) quandar de bicicleta ou moto. Andar de bicicleta somente nos lugares apropriados, evitando ruas de movimento. Prestar a máxima atenção ao atravessar ruas, avenidas e vias expressas. Denunciar às autoridades de trânsito os locais onde os acidentes e atropelamentos são freqüentes.


Transporte Escolar

O transporte escolar é um serviço de transporte coletivo particular que exerce a função de transportar estudantes crianças e adolescentes de suas casas para a escola. Regulamentado pela lei 10.154/86, o serviço acaba sendo uma boa opção de transporte.para. Os pais que necessitam fazer uso do transporte escolar devem observar algumas normas, a fim de escolher bem o prestador de serviço e garantir a segurança e o bem estar dos seus filhos:

O veículo e o motorista devem ter uma autorização expedida pela Divisão de Fiscalização de Veículos e Condutores do Detran ou pela Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) -esta autorização deverá estar fixada na parte interna do veículo, em local visível. Ao contratar o serviço, essa documentação deve ser exigida.
A maioria das escolas indica, mas não se responsabiliza pelo transporte. Os pais devem procurar referências sobre aquele que foi escolhido e ter em mãos o nome completo do motorista e seu telefone.
Os pais devem conhecer o trajeto que vai ser feito pelo transporte
Dar preferência a veículos que apresente em sua parte externa a placa de identificação, com o nome da escola, endereço e telefone e a identificação do motorista, com seu telefone de contato visível no painel.
Crianças em idade pré-escolar, isto é, abaixo dos sete anos, necessitam do uso de assentos de segurança
Pesquisar a área de embarque e desembarque das crianças. Não deve ser permitido que isso seja feito no meio da rua. Sempre pelo lado da calçada com supervisão de um adulto
O material escolar deve ser colocado em local apropriado para que não comprometa a segurança das crianças
Se as crianças transportadas forem pequenas ou o veículo for um ônibus, existe a necessidade de um acompanhante para cuidar das crianças durante o trajeto.


Atenção:

O número de transportadores clandestinos aumenta nos períodos que antecedem o início do período escolar.
É muito importante que os pais colaborem com a fiscalização, exigindo que as normas de segurança sejam cumpridas.
Os pais devem verificar se os cintos de segurança estão sendo utilizados da maneira correta.
O número de crianças que o veículo pode transportar deve ser igual ao número de cintos de segurança.
Os pais não devem permitir que seu filho seja transportado em pé ou que o número de crianças transportadas seja maior que o permitido por lei.
O veículo que transporta alunos precisa fazer mais duas vistorias especiais (uma em janeiro e outra em julho), para verificação específica dos itens de segurança.

O condutor deve ter:

Idade superior a 21 anos,
Habilitação para dirigir veículos da categoria “D”,
Se submetido a exame psicotécnico com aprovação especial para transporte de alunos,
Possuir curso de Formação de Condutor de Transporte Escolar,
Possuir matrícula específica no DETRAN ou Capitania dos Portos (se pilotar embarcações),
Não ter cometido falta grave ou gravíssima nos últimos doze meses.
Deveres da criança:

Ficar sentada enquanto o veículo estiver em movimento,
Manter o cinto de segurança afivelado durante todo o trajeto,
Descer do veículo somente depois que ele parar totalmente,
Não falar com o motorista enquanto ele estiver dirigindo,
Relatar aos pais qualquer fato estranho ou diferente do habitual que ocorreu durante o trajeto.



RESUMINDO...

NUNCA transporte crianças com menos de 10 anos no banco da frente. NUNCA deixe seu filho sem o cinto de segurança. NUNCA leve crianças no porta-malas ou na carroceria. NUNCA permita que seu filho fique em pé entre os bancos. NUNCA leve seu bebê no colo. NUNCA coloque o cinto de três pontos por baixo do braço da criança nem por trás das costas. NUNCA deixe o cinto na altura do pescoço da criança. Proteção na rua: NUNCA ande na rua. A calçada é a mais segura e feita para os pedestres. NUNCA atravesse um cruzamento fora da faixa de segurança. NUNCA atravesse por trás de ônibus ou carros que te escondam. NUNCA atravesse entre carros para não serem surpreendidos por motoqueiros. Os pais devem dar o bom exemplo, usando sempre o cinto de segurança. Como pedestre a criança NUNCA deverá estar desacompanhada Atravessar somente na faixa e com sinal vermelho aos veículos Esclarecer à criança como condutora de bicicletas Explicar que há riscos em qualquer veículo e que o trânsito em nossas ruas é bastante perigoso. Os equipamentos de segurança são de uso obrigatório (capacetes, protetores para joelhos e cotovelos) Manter a bicicleta em boas condições (freios, pneus, etc.) e colocar fitas retrorefletoras e buzina.

sábado, 11 de julho de 2009

CUIDADOS COM O RECEM NASCIDO

A neonatologia é o estudo do recem-nascido com todas as suas particularidades. Na maternidade o neonatologista tem as seguintes funções:
-assistência ao RN(recem-nascido) na sala de parto. Temos o cuidado em garantir as melhores condições para o RN vir ao mundo em excelentes condições. A primeira conduta é estar a par das condições intraútero do concepto. Com estas informações podemos nos preparar melhor no atendimento a possíveis complicações.De modo geral o cuidado básico é garantir menor perda de calor,secando-o prontamente e o colocando sob calor irradiante.Permitir que o bebê respire melhor,aspirando as secreções nasal e oral com perinhas de aspiração ou sondas e, oxigenando a criança, caso haja necessidade, com latex justa nasal ou aparelhos chamados ambu, para pressionar o oxigênio dentro dos pulmões com segurança. A nota de Apgar que é dada no 1º e 5º minutos de vida é analisada através de parâmetros de respiração,frequencia cardíaca , reflexos, coloraçao e tonicidade muscular. As notas abaixo de 7 são norteadoras de um maior cuidado do bebê no bercário. Ainda na sala de parto fazemos a identificação do RN com clipes enumerados no coto umbilical e pulserinhas no punho direito. Fazemos questão de deixar a criança pertinho dos pais, mas em casos temos que levá-la para o berçário mais rapidamente. Nada melhor que tirarmos aquela foto da família feliz da vida.
- No berçário o RN é colocado em incubadora para adaptação corporal da temperatura, por mais ou menos 3 horas.
- Fazemos uma avaliação completa de todos os aparelhos da criança, que é o chamado 1º exame. O teste do olhinho, que é o reflexo vermelho ocular é obrigatório e feito neste instante. Liberamos o RN para os pais e orientamos sobre amamentação, o teste do pezinho e as vacinas que o mesmo deve receber até no máximo em 15 dias de vida.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

HIGIENE CORPORAL

A hora do banho também requer vários cuidados. Um momento especial que precisa de carinho e delicadeza, já que o contato com a água pode causar insegurança ao bebê. Prepare o local do banho e já separe sabão neutro, toalha macia e roupinhas limpas. A banheira deve ser limpa e a temperatura da água deve ser agradável ao toque (34º é o recomendado). Antes de colocar o bebê, teste a temperatura com o cotovelo ou o pulso. Lave o rosto do bebê sem sabonete. Em seguida, coloque-o com cuidado na água. O braço esquerdo deve servir de apoio para a cabecinha, e deixe a mão livre para segurar o bracinho. A mão direita deve ensaboar o bebê. Ao retirá-lo da água, envolva-o em uma toalha macia e cuide para que ele não tome corrente de ar. Seque bem as dobrinhas, os espaços entre os dedos dos pés e orelhas. Convém aplicar óleo mineral nestes locais para evitar a ãção do suor.

Ao trocar as fraldas do bebê, alguns cuidados são imprescindíveis: lave bem as mãos toda vez que for manipular o bebê. Cuide para que o local onde será feita a troca esteja limpo. Use algodão molhado em água morna para remover as fezes e a urina. Se for uma menina, os movimentos de limpeza devem ser feitos de frente para trás (desta forma, evita trazer resíduos de fezes para a uretra e vagina). Use creme protetor apropriado.

Evite trocar a fralda do bebê durante a noite. Se tiver de fazê-lo, por alguma eventualidade, use o mínimo de luz possível e não brinque com o bebê. Do contrário, isso poderá despertá-lo.

Vestir o bebê é uma tarefa simples, se você escolher roupas de simples colocação e que te permitam trocar as fraldas sem necessidade de despí-lo completamente.

A higiene do narizinho e orelhinhas deve ser feito com soro fisiologico e haste de algodão após o banho.Não aprofunde a haste dentro do ouvido, apenas retire o excesso da cera superficialmente. Se houver secreção nos olhos, use soro fisiologico com algodão, 4x/dia.

Corte as unhas com tesoura curva apenas no sentido horizontal apenas após 5 dias de vida. Nas laterais passe lixa fina.

Não use talcos ou perfume.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Seu bebê já comeu, a fralda está seca, e ele parece bem descansado. Então, por que começa a choramingar de repente? Embora possa parecer à toa, pode ter certeza de que os bebês sempre choram por algum motivo. “É a maneira que têm de pedir ajuda”. “E é sua função descobrir do que ele precisa”. Pois é... parece óbvio, mas vai traduzir esse pedido de ajuda... Nem sempre é fácil, a gente sabe. Enquanto você procura por pistas para entender o desconforto de seu filho, é importante manter a calma e deixá-lo tranqüilo. Para isso, converse com ele com uma voz reconfortante ou mesmo cante. Para facilitar essa tarefa, preparamos uma lista com as reclamações mais prováveis e propomos algumas estratégias para trazer o sorriso de volta ao rosto do seu filho.

Só porque lá fora está ventando não significa que seu bebê precisa estar vestido como um esquimó. Os pais têm a tendência de agasalhar seus filhos mais do que o necessário e, com isso, eles ficam incomodados. Os bebês a termo necessitam de maior aquecimento apenas por 2 semanas. Os prematuros por 1 mes.
* Solução: Para evitar excessos, tome por base as roupas que você está usando e vista seu bebê de maneira proporcional. Se você ainda ficar na dúvida se seu filho está com frio ou com calor, coloque sua mão sobre a barriga dele para medir a temperatura. O método clássico de pegar no pezinho ou colocar a mão no rosto não funciona. Os pés e as bochechas do bebê podem estar frios mesmo que ele esteja confortável.

Bebês podem perceber que a mamãe e o papai estão brigando – e eles não gostam disso. Se o clima está tenso ou alguém está gritando, o bebê percebe e pode ficar irritado por conta disso.
* Solução: Discussões entre o casal vão acontecer de vez em quando, não tem jeito, ainda mais nesta fase, em que o bebê demanda muitos cuidados, e de maneira especialmente intensa. Não dá para evitar um ou outro desentendimento, mas tente expressar seus sentimentos de uma maneira calma e controlada, criando um ambiente tranqüilo para a criança. Reserve as discussões mais quentes para depois que as crianças estiverem dormindo.

Muito barulho, movimento ou luz forte – em um shopping, um restaurante ou mesmo uma reunião familiar – pode levar o bebê às lagrimas. E, depois de um certo ponto, muita estimulação, mesmo que tudo que você tenha feito seja rodeá-lo de brinquedos, pode ser demais para ele.
* Direto da solução: Cada criança tem um limite diferente; então, preste atenção na maneira como seu bebê lida com lugares movimentados. Não passe muito tempo dentro de uma loja ou um supermercado. Vá a restaurantes fora de horário do pico e apresente novos brinquedos em doses homeopáticas. Quando chegar em casa, depois de passar por um lugar movimentado, dê um tempo e descanse em silêncio, para que seu bebê, agitado, se acalme e volte à rotina.

São muitas as razões e possibilidades para explicar o desconforto que seu bebê sente quando tem cólicas e dores de estômago. Podem ser gases, dor de barriga, alergia ao leite (especialmente para os bebês que não mamam no peito)... Tudo isso pode causar cólicas e fezes mucosas. Uma outra possibilidade pode ser o refluxo, que faz com que alimentos ingeridos voltem ao esôfago, causando desconforto.
* Solução: Faça seu bebê arrotar com mais freqüência. Alivie os gases massageando a barriguinha ou comprimindo as perninhas sobre o abdomem por 30 segundos, 3 séries pela manhã e 3 séries à noite. Se você estiver amamentando, tente fazer com que esvazie o conteúdo todo de um dos seios em cada mamada. Para os bebês que tomam mamadeira, use bico anatômico e com o furo correto, bem pequeno; assim, a criança não engole tanto ar ao beber o leite. Se tudo isso não ajudar, converse comigo sobre a possibilidade de se tratar de intolerância a lactose ou alergia a proteína do leite. Você pode deixar a criança sentada após as mamadas.Poderemos diagnosticar se ela tem refluxo gastroesofágico e receitar medicação. A posição de bruços pode ser usada, mas com supervisão.

Seu bebê pode ter um fio de cabelo ou uma linha enrolada entre seus dedinhos, interrompendo a circulação e causando dor e inchaço. Isso é mais comum do que imaginamos e pode até causar marcas permanentes na pele do bebê. Etiquetas e zíperes podem irritar a pele da criança. O cinto da cadeirinha do carro ou do carrinho também pode estar apertado demais.
* Solução: Tire a roupa da criança e inspecione os dedinhos. Se encontrar um fio (de roupa ou de cabelo), desenrole ou corte com uma tesourinha. Se você tem um menino, observe se o cabelo está enrolado no pênis. Também cheque zíperes, etiquetas e ajuste os cintos de seguranças para que não fiquem tão apertados. Pode ocorrer ainda que o álcool do curativo umbilical esteja escorrendo para as áreas genitais!

Entre 6 e 9 meses, seu bebê vai aprender que ele é um ser separado de você, o que é muito bom. O efeito colateral não tão bacana é que ele vai começar a chorar assim que você sair do quarto – simplesmente porque vai sentir sua falta.
* Solução: Você pode deixar o bebê entretido com alguma atividade enquanto faz outra coisa, mas, se notar que a separação gerou escândalo, dê atenção ao seu pequeno. Uma massagem leve ou até mesmo cócegas nas costas podem assegurar à criança que você sempre volta. Se já tentou de tudo e mesmo assim ele não pára de chorar, talvez seja mais fácil deixar o bebê perto de você quando estiver fazendo suas coisas. A fase passa perto dos 15 meses.

Seu bebê comeu faz uma hora e ainda não é hora de comer de novo. Ou será que é? Se ele estiver passando por uma fase específica de crescimento, as lágrimas podem significar: “Garçom, quero fazer mais um pedido”. Essas fases de crescimento acontecem entre a segunda e a sexta semana e entre o terceiro e o sexto mês e duram cerca de dois dias. Como bebês não costumam seguir calendários, essa “fominha” pode acontecer a qualquer momento.
* Solução: Seu bebê está mesmo com fome? O melhor modo de testar é levá-lo para passear. Se parar de chorar ou dormir, não precisa de comida. Mas se chorar durante todo o passeio, ofereça o peito.

Passar uma hora na mesma cadeira ou no mesmo canto do quarto não é nada divertido. Os bebês gostam de mudar de cenário com freqüência e acabam entediados.
* Solução: Mude a criança de um quarto para outro, levando-a para uma volta no parque ou até mesmo a tiracolo quando você for às compras. Caso não seja possível, falar e interagir com o bebê já são bons entretenimentos.Bebês são seres muito sociais. Ficar com bebês o tempo todo dentro de casa, torna-os agressivos. Faça passeios, mostre o mundo pra eles.

terça-feira, 7 de julho de 2009


O cordão umbilical era o elo entre a mamãe e o bebê quando o pequenino ainda morava na barriga dela. Pelo cordão, a mãe alimentava seu filho com nutrientes e oxigênio. Ao nascimento, o cordão é cortado a uns dois centímetros da barriga do bebê e são colocados números amarrados a ele para melhor identificação do recem-nascido.
Esse corte na ligação entre a mamãe e o bebê pode ser um dos motivos para que exista um grande medo na hora de cuidar do coto umbilical. Outro motivo é o medo da mamãe machucar o bebê. Quanto a isso as mamães podem ficar tranqüilas, o coto umbilical, que nada mais é que o pedaço do cordão que ainda ficou no nenê, não tem terminações nervosas e por isso não dói quando a mamãe mexer.
Os cuidados com o coto umbilical são de essencial higiene quando o bebê nasce, quando o umbigo cai e alguns dias depois de cair também. A região deve permanecer seca para agilizar a queda do mesmo (o álcool desidrata o umbigo) e limpa para evitar infecção.
Geralmente, o coto umbilical leva 10 dias para se desprender da barriga do bebê. Alguns recém-nascidos apresentam um umbigo grosso e gelatinoso o que poderá retardar sua queda em até 45 dias.
O coto umbilical deve ser higienizado 2 vezes ao dia, utilizando álcool 70%, sempre depois do banho. No caso de ficar molhado pela urina ou fezes do bebê, o curativo deve ser trocado. Um pequeno sangramento às vezes é normal na época da queda. Se houver secreção em excesso ou sangramento, seque com uma haste de algodão na base.
Aos poucos, o coto ficará mais endurecido, seco e escuro, sendo chamado de "mumificado".
Durante os cuidados, o bebê pode chorar, mas não se preocupe. O bebê não chora de dor, chora pelo incômodo da temperatura fria do álcool.
Não há com o que se preocupar na hora do banho. O coto umbilical pode ser lavado com água filtrada e sabão neutro. Depois deve ser feito a secagem e limpeza com uma toalha felpuda ou mesmo uma fralda de pano.
Não é aconselhado utilizar faixas, cinteiros ou qualquer outra peça de roupa que impeça o arejamento natural da região. Faça uma dobra na fralda, embaixo do coto umbilical. O coto precisa "transpirar".
Depois da queda do coto, a região ainda deve ser limpa com álcool e haste de algodão, pincelando a regiao por 7 dias, já que o tecido ainda está em fase de cicatrização. Alerta: não use qualquer outra substância sem o consentimento do pediatra.
Se a região ao redor do coto umbilical apresentar-se excessivamente avermelhada, secreção exagerada com odor ou forte sangramento pode ser infecção e o pediatra deve ser procurado.
Em alguns bebês, depois que o coto cai, o umbigo pode inchar e continuar a vazar um pouco. Isso é chamado de granuloma umbilical e desaparece rapidamente com o tratamento adequado.
Pode surgir também uma protuberância abaixo do umbigo conhecida como hérnia umbilical. Dificilmente causa problemas e desaparece aos poucos, geralmente antes da criança completar dois anos.
Dicas
A mamãe deve lavar as mãos cuidadosamente antes de fazer a higiene do coto umbilical e se possível fazer a limpeza do coto antes de trocar a fralda que pode estar contaminada pelas fezes e transportar germes para o coto.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

SEMANA CUIDADOS COM O BEBÊ



HIGIENE BUCAL. O sorriso do seu bebê poderá estar "garantido" com alguns cuidados em sua higiene bucal e isso deve começar antes mesmo da chegada dos dentes. Basta estar atento a algumas orientações básicas.

Se o bebê não tem dentes

Molhar a ponta de uma fralda ou gaze em água limpa e passar suavemente em seus lábios, gengivas e língua. Dessa forma, os restos de alimento (mesmo que seja só leite) são removidos e o bebê habitua-se a ficar com a boca limpa. Procurar, desde já, acostumar o bebê à textura da escova de dentes, através de brincadeiras, na hora do banho ou deixando que escove os dentes da mamãe e do papai. A escova de dentes também poderá ser usada como mordedor (sempre com a supervisão de um adulto) durante a chegada dos dentinhos. Vale aproveitar os momentos de higiene dos adultos para que o pequeno veja e participe (eles adoram copiar), dando-lhe a sua escovinha para que tente imitá-los. O importante é estimular a curiosidade e criar o hábito.

Quando o bebê já tem dentes

Com a chegada dos dentinhos do bebê, a escova dental se tornará necessária para uma limpeza eficaz, já que a fralda/gaze não atinge determinadas superfícies dos dentes, sobretudo com a chegada dos molares (dentes do fundo). A escovinha deverá ser sempre o mais macia e com a menor cabeça possível.
Como as crianças acabam "mastigando" a escova, pode-se deixar as mais velhinhas para que brinquem e as mais novas para os momentos em que o responsável for fazer a sua higiene. Sempre guardá-las com as cerdas limpas e secas, e trocá-las quando estiverem muito deformadas.

Quando pequenino o bebê aceita a higiene, mas com o passar do tempo quer executá-la sozinho e muitas vezes acaba tornando a hora da escovação uma batalha que cansa muitos pais. Como ele não será capaz de limpar bem os próprios dentes, a mãe deverá complementar a limpeza, mesmo sob sua recusa. Esse período é passageiro e logo a escovação se torna uma grande diversão. Mesmo os dentinhos de leite têm muita importância e merecem especial atenção. Aos poucos a criança vai amadurecendo sua motricidade, mas a supervisão de um adulto deverá seguir até seus 6-8 anos.

E a pasta de dentes? Qual a melhor para os bebês?

Existem pastas dentais sem flúor, especiais para bebês (até 3 anos e meio ou quando seu filho já souber eliminar a pasta sozinho). Em nossa cidade não há necessidade de complementação de fluor, pois a água é fluoretada. O inconveniente das pastas sem fluor é não fazer espuma, o que sempre chama mais atenção da criança com a escovação do adulto.

É importante que a quantidade de pasta na escova seja mínima, equivalente ao tamanho da unha do dedo mínimo da criança, o que para o bebê já é suficiente. Quantidades excessivas de creme dental com fluor poderão causar danos aos dentes permanentes que estão em formação ("fluorose"). Ensine seu filho a cuspir a pasta, que mesmo sendo muito gostosa não é um alimento. E, importante, guarde-a fora de seu alcance.
O fio dental também já poderá ser útil dependendo da distância entre os dentinhos, mesmo em bebês com pouquíssimos dentes.

A higiene deverá ser realizada sempre após as refeições principais, desde que se faça apenas um lanchinho entre elas. A higiene noturna é a principal, para que não fiquem resíduos de alimentos (ou leite) durante a noite, que é um longo período .

No momento da higiene bucal, valem cuidados especiais para garantir o sorriso do bebê. Desde muito cedo, mesmo antes do surgimento dos primeiros dentinhos, é preciso estimular a curiosidade dos pequenos para desenvolver bons hábitos.

Esses cuidados, ao fazerem parte do dia-a-dia da criança, naturalmente serão preservados por toda a vida. E, certamente, ela terá muitos motivos para sorrir !!!

DICA DO DIA

A vacina prevenar é uma vacina cara, mas muito útil para a prevenção de doenças pneumocócicas invasivas,tais como otite,osteomielite,pneumonia e meningite pneumocócica,principalmente até 2 aninhos de idade. A tendência hoje em dia é se usar menos antibióticos para evitar resistência bacteriana e seleção natural de cepas mais agressivas. Melhor solução, vacine!

sábado, 4 de julho de 2009



Fechamos a semana com esta linda música de ninar.

MAIS DICAS PARA A INSÔNIA NA INFÂNCIA

DIRETRIZES ALIMENTARES
Evite dar ao seu filho qualquer estimulante, tais como alimentos e bebidas que contenham cafeína, açúcares refinados, ou chocolate, que podem deixá-lo acordado a noite toda.Evite servir refeições pesadas tarde da noite.Para manter um nível de açúcar uniforme no sangue durante a noite, dê ao seu filho um lanche leve, como cream crackers ou torradas, antes dele ir para a cama. Evite alimentos pesados, de difícil digestão, principalmente carne.Certifique-se de que seu filho coma alimentos que contenham o aminoácido triptofano, que ajuda a estabilizar os humores e a aliviar o estresse. É usado pelo cérebro para produzir serotonina, uma substância química que regulariza os mecanismos do sono normal. Dentre os alimentos ricos em triptofano encontram-se banana, queijo cottage, peixe, tâmara, leite, amendoim,feijão e peru. O ideal é fazer sopinhas de legumes que contenham massa e arroz no jantar para induzir ao sono. O maracujá é o fruto de uma planta originária do Brasil. é uma fonte de carboidratos, de minerais como cálcio, ferro e fósforo, e ainda de vitaminas A, C e vitaminas do complexo B.Este fruto tem propriedades depurativas, sedativas e adstringentes. Suas folhas, assim como o fruto, também apresentam importante ação calmante. Pode ser feito o chá do maracujá, cozinhando a polpa ou a folha em água, coando em seguida.

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS
O levedo de cerveja é rico nas vitaminas B, bem como em outras vitaminas e minerais que ajudam a acalmar o sistema nervoso. Dê à criança com doze anos ou mais 1 colher de chá na hora de dormir.Um suplemento de cálcio e magnésio ajudará a acalmar o sistema nervoso do seu filho. Esse suplemento é muito útil para a criança que tem insônia, acompanhada de cãibras nas pernas.

TRATAMENTO FITOTERÁPICO
Para ajudar seu filho a relaxar antes de ir para a cama, dê-lhe uma xícara de chá de camomila, um relaxante fitoterápico, uma hora antes de dormir. Um chá de várias ervas também pode ser usado.A passiflora é um relaxante brando, seguro para as crianças com mais de quatro anos. Dê ao seu filho uma xícara de chá de passiflora na hora de dormir.A escutelária (muito usada na China e nos EUA) é um relaxante eficaz. Dê ao seu filho uma dose, em chá, tintura ou cápsula, uma hora antes de dormir.Observação: Essa erva não deve ser dada a crianças com menos de seis anos.A raiz de valeriana pode ser eficaz para crianças com doze anos ou mais. Dê ao seu filho uma dose, em cápsula, chá ou tintura, na hora de dormir.Para as crianças mais velhas, você pode fazer um chá que combine quantidades iguais de valeriana, camomila, passiflora e escutelária e dar-lhes uma xícara na hora de dormir.Em vez de dar ao seu filho sempre a mesma erva relaxante, é mais eficaz fazer um rodízio de ervas. Por exemplo, dê ao seu filho camomila durante várias noites, depois passiflora durante várias noites e assim por diante. Dê preferência a chás de pacotinho e de boa procedência, pois as folhas podem conter agrotóxicos.

HORÁRIOS ESPECIAIS
Se seu filho de menos de 2 anos não dorme durante o dia, acostume-o com um horário de repouso de 1 hora após o almoço. Feche as cortinas, diminua o ruído de casa e coloque-o no berço. No início eles choram mesmo, mas depois acostumam.

INSEGURANÇA À NOITE
Se seu filho acordar, dente adormecê-lo no quarto dele. Se preciso coloque um colchão ao seu lado e retorne para o seu leito mais tarde.
A partir de 2 meses de idade é fundamental que a criança tenha seu quarto pronto.
A chamada angústia de separação começa por volta dos 6 meses, quando a criança se identifica como um ser diferente da mãe. Aí surgem os choros mais frequentes. Os pais devem chegar no berço, passar a mão no corpinho da criança e dizer calmamente que é hora de dormir. No início a criança não entenderá as palavras, mas se acostumará com este novo código
A dentição, por volta dos 7 meses também é grande causa de choro noturno. Se ficar frequente por 3 noites seguidas, não há mal nenhum medicar a criança com um analgésico uma vez ou outra, mas deixe o pediatra a par.

quinta-feira, 2 de julho de 2009


Homenagem aos meus pacientes Pedro Lucas e Júlia, que me visitaram hoje! Beijo

MATÉRIA DO DIA - GRIPE SUÍNA

DADOS DE HOJE:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em seu novo boletim sobre a gripe do vírus influenza A (H1N1) que há hoje no mundo 77.201 infectados. Segundo a agência da ONU já morreram 332 pessoas em decorrência da doença.
Novos casos foram registrados no Quênia e em Mianmar e países como Brasil, Espanha e Uruguai anunciaram suas primeiras mortes pelo vírus.

O QUE FAZER PARA EVITAR O CONTÁGIO?
O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.

- Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.
- Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.
- Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.
- Evite contato próximo com pessoas doentes.
- Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.
- Se você viajou para áreas de grande foco da doença e está com sintomas, comunique na escola ou no trabalho.

DÚVIDAS SOBRE A GRIPE SUÍNA, LIGUEM PARA 0800-2832255

ESTÁGIOS DO CICLO DO SONO E PESADELOS

ESTÁGIOS DO CICLO DO SONO
Normalmente, o sono atravessa fases distintas, cinco ou seis vezes durante a noite. O tempo do sono profundo é relativamente curto (estágios 3 e 4). Mais tempo é despendido no sono com movimento rápido dos olhos (REM) à medida que a noite vai transcorrendo. No entanto, esse estágio é interrompido por retornos breves ao sono leve (estágio 1). O indivíduo desperta diversas vezes durante a noite.

PESADELOS
Os pesadelos ocorrem durante o sono REM, sendo mais comuns durante períodos de estresse, febre ou fadiga excessiva, ou após o consumo de bebidas alcoólicas. Não existe um tratamento específico disponível. O sonambulismo, mais comum no final da infância e na adolescência, é o ato de caminhar de forma semiconsciente, sem percepção da ação. As pessoas não sonham durante o estado de sonambulismo. De fato, a atividade cerebral durante o sonambulismo, apesar de anormal, indica mais um estado de vigília que um estado de sono.
Os sonâmbulos costumam murmurar de modo repetido e podem se ferir ao tropeçarem em obstáculos. A maioria dos sonâmbulos não se recorda do episódio. Não existe um tratamento específico disponível para esse distúrbio do sono, mas o sonâmbulo pode ser delicadamente conduzido de volta à cama. Algumas vezes, deixar uma luz acesa no quarto de dormir ou no corredor adjacente reduz a tendência ao sonambulismo. Não é recomendável despertar o sonâmbulo bruscamente, uma vez que ele pode reagir de forma violenta. Obstáculos ou objetos que podem se quebrar devem ser removidos do caminho do sonâmbulo. Além disso, as janelas baixas devem ser mantidas fechadas e bloqueadas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

VISITANTES DE HOJE NO CONSULTÓRIO

ADOREI A VISITA ILUSTRE DE:

ANA COELHO
ANA CLARA
GABRIEL
FABRÍCIO
ANTÔNIO NETO

CARCTERÍSTICAS DO SONO NA INFÂNCIA

Durante o primeiro ano de vida o padrão de sono é peculiar, pois reflete o amadurecimento acelerado do sistema nervoso. Assim, os ciclos de sono em recém-nascidos duram 60 minutos e no decorrer dos dois primeiros anos de vida prolongam-se para 90 minutos mantendo-se até a idade avançada.
Cada ciclo de sono tem nesta faixa etária, três estágios dos quais apenas dois são claramente identificáveis:
Estado quieto - origina o sono NÃO REM (sigla em inglês de movimentos rápidos dos olhos) posteriormente. O bebê está quieto, com os olhos fechados, respiração regular e não ocorrem movimentos oculares rápidos.
Estado ativo - é o precursor do sono REM. Neste estágio o bebê apresenta grande atividade comportamental, mas com os olhos fechados. A criança apresenta expressões faciais como careta, sorriso e movimentos de sucção além disso, surgem movimentos dos dedos e do corpo como um todo geralmente lentos. Ocorrem movimentos oculares rápidos e respiração irregular.
Estado indeterminado - padrão pouco definido que não se encaixa em nenhum dos outros dois estágios.

Ao nascimento o sono ativo ocupa 40 a 50 % do tempo total de sono, enquanto o sono quieto dura 35 a 45 % e o indeterminado, 10 a 15 %. O índice de sono ativo decresce no primeiro ano de vida, atingindo níveis de 25 % antes de um ano de idade nível este que se manterá constante até a idade adulta.
Os padrões de sono dos bebêsQuantas horas os bebês precisam dormir?
Idade
Número aproximado de horas de sono:
Recém-nascido
16 a 20 horas por dia
3 semanas
16 a 18 horas por dia
Seis semanas
15 a 16 horas por dia
4 meses
9 a 12 horas mais duas sonecas (2 a 3 horas cada)
6 meses
11 horas mais duas sonecas (duas a horas horas cada)
9 meses
11 a 12 horas mais duas sonecas (uma a duas horas cada)
1 ano
10 a 11 horas mais duas sonecas (uma a duas horas cada)
18 meses
13 horas mais uma ou duas sonecas (uma a duas horas cada)
2 anos
11 a 12 horas mais uma soneca (duas horas)
3 anos
10 a 11 horas mais uma soneca (duas horas)

Recém-nascido Os recém-nascidos não sabem a diferença entre o dia e a noite. Precisam dormir e comer o tempo todo. Em geral, o recém-nascido dorme cerca de 16 a 19 horas no dia, por períodos de duas a quatro horas seguidas e acorda com fome. Com o tempo o bebê aprende a diferença entre dia e a noite e começa a dormir mais durante à noite.
Curiosidade: Quando o bebê ainda está no útero, o movimento de andar da mãe o embala para dormir. Sendo assim, o recém-nascido ainda adora ser balançado e embalado. Envolver o bebê com cobertas o fará se sentir "em casa". Muitos bebês também gostam de música.
3 semanas Nesta etapa o bebê ainda acorda para mamar durante a noite, mas dorme por períodos mais longos, talvez umas três ou quatro horas. Ocorre predomínio do sono durante a noite e ele também começa a ficar mais tempo acordado durante o dia.
Obs.: O ciclo circadiano do bebê (relógio biológico) se consolida com o alongamento do sono noturno e encurtamento do diurno.
Curiosidade: Na mãe que está amamentando seu bebê, os hormônios reorganizaram seus padrões de sono para combinar com os do bebê. Esses hormônios ajudam a evitar a privação de sono.
Bebês alimentados com leite em pó dormem mais, pois o leite tende a ficar mais tempo no estômago. Mas de modo geral, os padrões de sono desses bebês são semelhantes aos dos amamentados no peito.
2 meses Nesta idade o bebê está começando a se acalmar sozinho para dormir, mas ainda pode acordar à noite para comer. Embora seu padrão de sono já esteja se regulando, ele ainda possui um ritmo próprio.
Bebês nessa idade dormem cada dia menos, cerca de 15 a 16 horas em média. Ele dorme a maior parte dessas horas à noite e permanece acordado mais tempo, mas ele está chegando à fase de tirar três sonecas durante o dia. Como sempre, isso varia de um bebê para outro.
Há muitas diferenças de um bebê para outro nessa idade, mas em geral um bebê de dois meses ainda precisa comer durante a noite.
Dica: Choramingar um pouquinho quando ele acorda é normal. É possível que ele se acalme sozinho.
4 meses O bebê de quatro meses dorme cerca de 9 a 11 horas por noite e tira mais ou menos duas sonecas de duas a três horas durante o dia. É uma fase de transição gradativa para duas sonecas diurnas.
O bebê faz muito mais coisas para acalmar-se até dormir. Deve ser fixada uma rotina para a hora de dormir, tanto à noite quanto nas sonecas. A rotina é algo muito importante para um bebê de quatro meses, por isso os horários de soneca e de dormir, e a forma como acontecem, devem ser mais ou menos os mesmos todos os dias.
6 meses Os padrões de sono das pessoas variam e o mesmo acontece com os bebês de seis meses. Circunstâncias especiais como doença ou dormir numa cama diferente, podem afetar o padrão de sono do bebê.
O bebê de seis meses dorme cerca de 11 horas por noite e tira duas sonecas de cerca de uma a duas horas, geralmente pela manhã e à tarde. Quase todos os bebês saudáveis de seis meses conseguem dormir a noite toda.
Nesta fase o bebê está começando a ter suas próprias opiniões. Esta é a sua última oportunidade de decidir onde ele deverá dormir, sem que ele dê sua opinião a respeito.
9 meses As preocupações com o sono são comuns por volta dos oito ou nove meses. Pode haver uma fase em que o bebê acorde sozinho no meio da noite e acorde a todos na casa, mesmo depois de passado um período dormindo a noite toda.
Aos nove meses, os bebês dormem cerca de 11/12 horas por noite. Exatamente como acontecia antes, o bebê acorda várias vezes durante a noite. A diferença agora é que ele se lembra da mãe quando acorda e sente saudade. Se ele estiver acostumado a ser embalado ou acariciado para dormir, irá querer o mesmo tratamento no meio da noite.
O bebê normalmente tira duas sonecas nessa idade. As sonecas da manhã e da tarde são em geral de uma a duas horas.
Dica: As crianças tendem a dormir mais quando estão doentes. Mas é difícil que durmam uma hora a mais do que o habitual. Se o bebê estiver dormindo mais do que uma hora além do tempo normal quando estiver doente, um médico deve ser consultado imediatamente.
1 Ano Começam a ocorrer brigas na hora de dormir. O bebê está tão entusiasmado com suas novas habilidades, que sossegar para dormir torna-se cada vez mais difícil.
A criança de um ano dorme de 10 a 11 horas por noite e tira duas sonecas de uma a duas horas durante o dia. Como sempre, o bebê é quem sabe quanto sono precisa.
18 Meses A vida é tão divertida e intensa para um bebê nessa idade que dormir é a última coisa que ele quer fazer. Ele precisa da ajuda da mãe para acalmar-se à noite.
Os bebês de 18 meses precisam de 13 horas de sono por dia. Como crianças diferentes precisam de números de horas de sono diferentes, cada criança tem o seu tempo certo.
Dica: Uma mamadeira à noite não é um bom hábito. Não é bom para os dentes. Se começar a fazer parte da rotina, a criança precisará sempre da mamadeira para dormir, até mesmo quando acordar no meio da noite.
2 Anos A criança de dois anos ainda tenta quebrar as regras e briga constantemente na hora de dormir.
Em geral, as crianças de dois anos necessitam de 13 horas de sono por dia. Elas dormem de 11 a 12 horas à noite e talvez uma a duas horas à tarde.
Crianças nessa idade não precisam ir para a cama. Ser coerente com as regras diárias para a hora de dormir é a melhor maneira de ensinar os bons hábitos de sono para a criança
3 Anos A criança de três anos dorme cerca de 12 horas por dia. Isso geralmente se divide em 10 ou 11 horas à noite e uma soneca de uma ou duas horas. A hora da soneca varia mais entre as crianças de três anos do que entre as de dois. A quantidade de sono de que ele vai precisar depende de fatores como acontecimentos do dia, estado de saúde, mudanças na sua rotina ou fase do seu desenvolvimento.
A criança nessa idade leva uma vida muito agitada, motivado pela linguagem em desenvolvimento e pela imaginação ativa. À noite, isso pode criar condições para sonhos e pesadelos. Uma maneira de ajudá-lo a sossegar será tornar sua rotina para a hora de dormir tranqüila e simples.
Dica: Se a criança não consegue dormir sem ter uma luz acesa, um abajur de luz bem fraca pode ser aceso. Em poucas semanas ele deve se acostumar.
Obs.: Entre 3 e 8 anos o sono noturno alonga-se progressivamente de modo que a maior parte das crianças é capaz de dormir a noite inteira. Aos 7 anos de idade é excepcional que uma criança durma durante o dia de maneira regular. Nesta idade ela já não deve apresentar sono durante o dia.
Em crianças hiperativas os distúrbios de sono são um achado importante como dificuldade para dormir, despertares freqüentes podendo estar acompanhados de comportamento inadequado durante à noite, destruindo objetos da casa.
Adolescência Adolescentes dormem de 9 a 10 horas por noite. O tempo de sono noturno decresce no início da adolescência durante os dias em que eles vão à escola, enquanto continuam estáveis naqueles em que não vão à escola. Ocorre, portanto, um déficit crônico de sono determinado pela pressão social. Por isso surge a sonolência durante o dia e o desejo de dormir durante o dia caso surja alguma oportunidade.
A sonolência diurna também pode estar relacionada à maturação física e hormonal do adolescente.
Adulto Jovem Adultos jovens dormem em média 6,5 horas a 8,5 horas. Conforme a idade avança, declinam as horas de sono.
Fatores que influenciam o sono infantilAinda não são evidentes as proporções em que fatores como o meio ambiente, fatores psicossociais e a própria maturação do sistema nervoso central influenciam na determinação dos padrões de sono.
Considera-se que no recém-nascido é preponderante a maturação do sistema nervoso central perdurando até 1 ano de vida. A partir daí o sono passa a ser muito influenciado pelos fatores do ambiente. Assim, mesmo sabendo que existem os relógios biológicos, para a manutenção do ritmo vigília-sono no padrão de 24 horas, é necessária a presença de eventos externos que indiquem a passagem do tempo.