segunda-feira, 21 de março de 2011

novo blog para fotos da galerinha da medmater

www.fotolog.com.br/ped_medmater7. Me add nos favoritos que buscaremos as suas fotos e faremos um álbum superlegal! Não esqueçam de postar o nome da criança e a idade, ok? Um abraço a todos!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

SEMANA 9 - ALIMENTAÇÃO



DICAS DE VERÃO


O Verão é uma estação maravilhosa, em que os dias são mais ensolarados e nos sentimos mais dispostos para realizar passeios e viagens. A praia, o campo e as atividades ao ar livre são experiências muito valiosas para as crianças que estão explorando tudo ao seu redor e que adoram novidades.

No entanto precisamos ficar atentos para alguns riscos e perigos que podem estar presentes nos locais onde menos esperamos. Precisamos ter alguns cuidados, para que o verão possa ser desfrutado com alegria e para que nosso pequenos estejam protegidos destes perigos.


Cuidados com a alimentação e com a hidratação:

geralmente no verão o sol demora mais para se pôr, os dias são mais quentes e por este motivo devemos ingerir liquidos frescos e saudáveis. Nesta época, as crianças gostam de brincar por mais horas, gastando bastante energia e às vezes se esquecem de tomar líquidos e decomer. Então seguem algumas dicas para que elas possam desfrutar, com energia, tudo o que o verão pode oferecer.



  • Dê preferência para água potável, fresca e de fonte confiável. Os sucos naturais, além de hidratar, oferecem energia, vitaminas, sais minerais. Evite acrescentar açúcar ou oferecer sucos artificiais e refrigerantes, pois são ricos em corantes, conservantes e não são nutritivos.

  • Mesmo nas férias, ou durante viagens e passeios, procure manter a rotina alimentar das crianças, mas principalmente dos bebês.

  • Ofereça os alimentos que eles já estão acostumados e fique atento com os horários das refeições.

  • Evite ofercer alimentos novos ou que tragam riscos alérgicos, infecciosos e tóxicos quando estiver viajando.

  • Procure oferecer alimentos frescos como frutas, verduras e legumes bem higienizados. Na ausência destes, procure alimentos que demoram mais para deteriorar.

  • Se possível leve o lanche/refeição da sua casa. Sempre leve alimento de reserva, para não ser pego de surpresa.

  • só ofereça água ou alimentos de fontes seguras. Em caso de dúvidas, procure marcas que já conheça e verifique as condições de armazenagem.

  • Cuidado com lanches e frioturas comprados na rua que podem não ser preparados com a higiene necessária.

  • Conserve os alimentos em temperturas adequadas (na geladeira, no gelo, etc) para evitar que eles estraguem. Não ofereça alimentos que estejam com suas características alteradas (cor, odor, consistência, etc). pois, eles podem estar estragados.

  • Evite balas, doces , refrigerantes e caso eles façam parte da diversão, ofereça com moderação. Eles são ricos em corantes e calorias vazias, podendo oferecer riscos à criança



















terça-feira, 29 de setembro de 2009

SEMANA 9 - ALIMENTAÇÃO


Alimentos transgênicos

Definição:
São alimentos modificados cientificamente, com alteração do código genético. Isso pode ser feito com plantas, animais e microorganismos. Os fazendeiros criam plantas e animais com as características desejadas por milhares de anos (você se lembra das rosas e dos tomates híbridos?). Os métodos modernos permitem que os cientistas acelerem e controlem o que, historicamente, tem sido um processo casual.
Funções:
Os benefícios dos alimentos transgênicos são:
Alimentos mais nutritivos.
Alimentos mais saborosos.
Plantas resistentes às doenças e à seca, necessitando assim de menos recursos ambientais (água, fertilizante, etc.).
Aumento do estoque de comida, com custo reduzido e maior duração.

Crescimento maior de plantas e animais.
Alimento com propriedades mais atrativas, como batatas que absorvem menos gordura
quando fritas.



Recomendações:Normalmente esses alimentos são considerados seguros. Não há conhecimento de doenças ou lesões em conseqüência de alimentos transgênicos. Cada novo alimento deverá ser avaliado individualmente.

Efeitos colaterais:
O Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, regula a produção e a classificação dos alimentos transgênicos. Algumas pessoas se perguntam se os genes de um alimento inseridos em outro alimento podem causar uma
reação alérgica. Por exemplo, se os genes do amendoim estiverem no tomate, alguém que tenha alergia a amendoins iria reagir ao tomate? Por esse motivo, alguns consumidores acreditam que o FDA deve obrigar a identificação dos alimentos transgênicos. E esse debate ainda continua.



Alguns países que cultivam alimentos transgênicos
Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho.

União Européia: tomate, canola, soja, algodão.
Argentina: soja, milho, algodão.





sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SEMANA 8 - DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS

PNEUMONIA NA CRIANÇA
A pneumonia infantil é uma infecção ou inflamação aguda do pulmão. Ela pode ser causada por vários microorganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos. O início da pneumonia viral se caracteriza por um quadro prévio de catarro nas vias superiores, com rinite, febre ou febrícula, aparecendo posteriormente o compromisso da via respiratória inferior com dificuldade respiratória e aumento da frequência respiratória.
Por outro lado, a pneumonia bacteriana se caracteriza por um início repentino com febre, dificuldade respiratória, dor torácica. Os germes variam segundo a idade do paciente.
A maioria das pneumonias causa febre, tosse com secreção (tossir com muco), falta de ar e fadiga. Nos pacientes mais velhos, a fadiga ou a confusão mental podem ser os únicos sintomas ou os mais importantes. Nas pneumonias atípicas e virais, uma tosse seca, sem muco, é mais comum.

Sintomas e causas da pneumonia em crianças e bebês
A maioria dos casos são de causa infecciosa. Os microorganismos mais comuns são os vírus respiratórios entre os que se destaca o Adenovírus (mais grave). Por sua vez, existem outras causas infecciosas como as bacterianas menos frequentes mas podem ser mais graves. A pneumonia causada pelo streptococcus pneumoniae é a pneumonia bacteriana mais comum. Em geral, os pacientes com pneumonia bacteriana apresentam uma doença subjacente crônica ou aguda, que compromete as defesas do hospedeiro e é mais comum e mais presente durante os meses de inverno, nas zonas temperadas e entre indivíduos da população da idade de 15 a 45 anos.
Existem outros microorganismos que também provocam a pneumonia bacteriana, porém com freqüência bem menor; entre eles incluem-se a Klebsiella pneumoniae, Staphyloccus aureus, Haemophilus influenzae, Legionella peumophila. Pode ocorrer como uma forma lobar ou broncopneumônica.
Outro tipo de pneumonia são as denominadas Pneumonias Atípicas (produzidas por mycoplasmas) que pode apresentar-se em aproximadamente 30% das crianças maiores de 5 anos.

Tratamento da pneumonia em crianças e bebês
A maioria das pneumonias é tratada em domicílio. Recomenda-se deixar a criança com a cabeceira elevada em 45º, uma boa hidratação do paciente, o uso de nebulizadores (com ou sem gotas, dependendo da presença de obstrução bronquial), uso de determinados antibióticos que se devem ajustar tanto na dose como na idade para sua escolha. O uso de antitussígenos não é recomendado, já que podem cortar o reflexo de defesa que dá a tosse e piorar o estado do paciente (atenção com isso), pois ao não tossir, não se eliminam as secreções, ficando retidas e produzindo um fator a mais para piorar a saúde do paciente. Por volta de 24 a 48 hs de tratamento a tosse aumenta, não significando piora e sim a mobilização de muco e eficácia do antibiótico. Evite o contato com outras crianças neste período. Crianças em tratamento devem ser reavaliadas após 48hd de antibiótico para averiguar possíveis complicações. Não automedique um suposto processo pulmonar.


Indicações de internação

Para crianças menores de 4 anos:
- abaixo de 2 meses=sempre
- cianose, saturação de oxigenio menor que 92%
- frequencia respiratória maior que 70 por minuto, batimento de asas nasais
- dificuldade de respirar
- gemência
-sinais de desidratação
-derrame pleural associado

Para crianças maiores de 4 anos:
- frequencia respiratória maior que 50 por minuto
- cianose, saturação baixa, gemência ,dificuldade de respirar, desidratação e derrame pleural associado.
-prostração intensa.
-fatores associados que diminuem a deficiência imunológica da criança, tais como desnutrição, anemia falciforme, cardiopatia, síndrome de down

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

SEMANA 8 - DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS


Coqueluche

A coqueluche (pertussis) é uma infecção altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, que produz episódios de tosse que habitualmente terminam em uma inspiração prolongada e profunda e com a produção de um som agudo (estridor, guincho).A coqueluche, outrora muito freqüente nos Estados Unidos e ainda um problema importante no mundo todo, vem se tornando novamente mais comum nos Estados Unidos desde o finalfinal da década de 1980. Epidemias locais têm ocorrido a cada 2 a 4 anos. Um indivíduo pode apresentar coqueluche em qualquer idade, mas a metade dos casos ocorre em crianças com menos de 4 anos. Nem sempre um episódio de coqueluche confere uma imunidade total e permanente, mas um segundo episódio, quando ele ocorre, normalmente é discreto e nem sempre é diagnosticado como coqueluche.Uma pessoa infectada dissemina os microrganismos da coqueluche no ar em perdigotos (gotículas de saliva) expelidos através da tosse. Qualquer pessoa nas proximidades pode inalálos e infectar-se. Uma pessoa com coqueluche geralmente deixa de ser infectante após a terceira semana da doença.

Estágios da Coqueluche

Primeiro Estágio (Catarral)
Início: começa gradualmente 7 a 10 dias (não mais de 3 semanas) após a exposição
Sintomas: espirros, lacrimejamento e outros sintomas semelhantes ao do resfriado; inapetência, apatia; tosse seca e incômoda, inicialmente noturna e, a seguir, diurna e cada vez mais freqüente; a febre é rara

Segundo Estágio (Paroxístico)
Começa 10 a 14 dias após os primeiros sintomas
Espirros, lacrimejamento e outros sintomas semelhantes ao do resfriado; inapetência, apatia; tosse seca e incômoda, inicialmente noturna e, a seguir, diurna e cada vez mais freqüente; a febre é raraEpisódios de tosse de 5 a 15 ou tosses mais rápidas e consecutivas, seguidas por uma inspiração profunda (inalação de ar rápida e profunda, a qual produz um ruído agudo, um estridor). Após algumas respirações normais, pode ocorrer um outro episódio de tosse. Uma grande quantidade de muco espesso pode ser expectorada através da tosse (o qual é geralmente deglutido por lactentes ou crianças ou que pode ser observado como grandes bolhas que saem pelas narinas), durante ou após o episódio de tosse. Um episódio prolongado de tosse ou o muco espesso podem provocar vômito. Nos lactentes, episódios de asfixia e de apnéia (paradas respiratórias transitórias), que podem fazer com que a pele se torne azulada, são mais comuns que os estridores

Terceiro Estágio (de Convalescença)
Começa 4 ou 6 semanas depois dos primeiros sintomas
Os acessos de tosse tornam-se menos freqüentes e graves; o vômito diminui; a criança tem melhor aspecto e se sente melhor. Podem ocorrer acessos de tosse ocasionais durante meses, normalmente iniciados por irritação decorrente de uma infecção do trato respiratório, por exemplo um resfriado

Sintomas e Diagnóstico
Em média, os sintomas começam 7 a 10 dias após a exposição à bactéria causadora da coqueluche. As bactérias invadem o revestimento da garganta, da traquéia e das vias aéreas, aumentando a secreção de muco. A princípio, o muco é fluido, mas, a seguir, ele torna-se mais espesso e viscoso. A infecção dura aproximadamente 6 semanas, evoluindo em três estágios: estágio catarral (sintomas leves semelhantes ao de um resfriado), estágio paroxístico (episódios de tosse intensa) e estágio de convalescença (recuperação gradual).O pediatra que examina uma criança no primeiro estágio (catarral) tem de saber diferenciar a coqueluche da bronquite, da gripe e de outras infecções virais e inclusive da tuberculose, uma vez que todas essas doenças produzem sintomas parecidos. O pediatra coleta amostras de muco do nariz e da garganta com um swab. A seguir, é realizada a cultura da amostra em laboratório. Quando a criança encontra-se no estágio inicial da doença, a cultura do material consegue identificar as bactérias responsáveis pela coqueluche em 80 a 90% dos casos. Infelizmente, a cultura dessas bactérias nas fases mais avançadas da doença é difícil, embora a tosse esteja em sua pior fase. Os resultados podem ser obtidos mais rapidamente através do exame de amostras para detectar bactérias da coqueluche utilizando corantes de anticorpos especiais, mas esta técnica é menos confiável.
Complicações
As complicações mais comuns afetam as vias respiratórias. Os lactentes apresentam um risco especial de lesão devido à falta de oxigênio após períodos de apnéia (paradas respiratórias transitórias) ou episódios de tosse. As crianças podem apresentar pneumonia, a qual pode ser fatal. Durante os episódios de tosse, o ar pode ser impulsionado dos pulmões para o interior dos tecidos que os circundam ou os pulmões podem romper e colapsar (pneumotórax). Os episódios de tosse intensa podem causar hemorragia ocular, nas membranas mucosas e, ocasionalmente, na pele ou no cérebro. Pode ocorrer a formação de uma úlcera sob a língua quando esta é comprimida contra os dentes inferiores durante os episódios de tosse. Ocasionalmente, a tosse pode causar prolapso retal (exteriorização do reto) ou uma hérnia umbilical, a qual pode ser observada como uma protuberância.Os lactentes podem apresentar convulsões, mas elas são raras em crianças maiores. A hemorragia, o edema ou a inflamação cerebral podem causar lesão cerebral e retardo mental, paralisia ou outros distúrbios neurológicos. A otite média (infecção do ouvido) também ocorre freqüentemente em conseqüência da coqueluche.

Prognóstico e Tratamento
A grande maioria das crianças com coqueluche recupera-se completamente, embora a sua recuperação seja lenta. Aproximadamente 1 a 2% das crianças com menos de 1 ano de idade morrem. A doença pode ser grave em qualquer criança com menos de 2 anos e é problemática mas raramente grave em crianças maiores e em adultos. Contudo, são as crianças maiores e os adultos com a forma leve da doença que geralmente transmitem a coqueluche para as crianças menores.Os lactentes gravemente doentes geralmente são internados porque eles necessitam de cuidados de enfermagem e de oxigênio. Eles podem necessitar de tratamento em uma unidade de terapia intensiva. Esses lactentes geralmente são mantidos em um quarto escuro e silencioso e são perturbados o mínimo possível. Um distúrbio pode provocar um episódio de tosse, o qual pode causar dificuldade respiratória. As crianças maiores com um quadro leve não necessitam permanecer confinadas ao leito.Durante o tratamento, pode ser realizada a aspiração do muco da garganta. Em casos graves e quando for necessário, é realizada a colocação de uma cânula (tubo) traqueal para a liberação direta de oxigênio aos pulmões. Os medicamentos contra tosse são de valor questionável e geralmente não são prescritos.Pode ser realizada a administração intra-venosa de líquidos para se repor os líquidos perdidos durante os episódios de vômito e porque a tosse pode impedir a alimentação da criança. A boa nutrição é importante e, para as crianças maiores, é melhor fracionar a alimentação em pequenas refeições freqüentes. O pediatra geralmente prescreve o antibiótico eritromicina, com o objetivo de erradicar as bactérias causadoras da coqueluche. Os antibióticos também são utilizados para combater as infecções que acompanham a coqueluche (p.ex., pneumonia e otite média).

Prevenção
As crianças são vacinadas sistematicamente contra a coqueluche. Em geral, a vacina contra coqueluche é combinada com as vacinas contra a difteria e o tétano, a vacina DTP (difteria,tétano- pertussis). O antibiótico eritromicina é administrado como medida profilática às pessoas expostas à coqueluche.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

SEMANA 8 - PROBLEMAS RESPIRATORIOS - ALGUMAS PATOLOGIAS FREQUENTES



BRONQUIOLITE AGUDA
A bronquiolite é uma infecção viral contagiosa que afeta as vias aéreas de lactentes e crianças pequenas e causa dificuldade respiratória, sobretudo na expiração.Vários vírus diferentes podem causar a bronquiolite, inclusive o vírus sincicial respiratório e os vírus da parainfluenza. Freqüentemente, a bronquiolite ocorre em epidemias, principalmente em crianças com menos de 18 meses de idade e, mais comumente, em lactentes com menos de 6 meses. Durante o primeiro ano de vida, a bronquiolite afeta aproximadamente 11 em cada 100 crianças.

Sintomas e Diagnóstico
A bronquiolite geralmente ocorre após uma gripe. A criança apresenta uma dificuldade respiratória súbita, especialmente na expiração, respiração rápida, chiado, aumento da freqüência cardíaca , tosse curta e seca. Freqüentemente, a criança apresenta uma sonolência intensa e febre. A criança pode apresentar fadiga e começar a respirar superficialmente e de forma rapida e ineficaz. O vômito ou a redução da ingestão de líquidos pode acarretar desidratação. Pediatras baseiam o diagnóstico nos sintomas.

Prognóstico e Tratamento
A maioria das crianças recupera-se em casa em 3 a 5 dias. Mas existem casos que duram ate 21 dias. Durante a doença, podem ser oferecidas com freqüência pequenas quantidades de líquidos. A dificuldade respiratória progressiva, a cianose, a fadiga e a desidratação indicam a necessidade de hospitalização. As crianças com doenças importantes (p.ex., doenças cardíacas ou comprometimento do sistema imune) podem ser hospitalizadas mais cedo. Com os cuidados adequados, a probabilidade de morrer por causa de uma bronquiolite grave é inferior a 1%.No hospital, é realizada a monitorização da concentração de oxigênio atraves de um aparelho chamado saturimetro ou oximetro. Geralmente, é realizada a administração de oxigênio em uma tenda de oxigênio ou máscara facial ou por cateter nasal. Em casos graves pode ser necessária a instalação de um ventilador mecânico para auxiliar a respiração, em cti. Um nebulizador ultrasônico pode ser utilizado para dilatar as vias aéreas e reduzir a viscosidade das secreções. Líquidos podem ser administrados pela via intravenosa.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

SEMANA 8 - PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS


AINDA SOBRE PREVENÇÃO


Hoje sabemos que as infecções respiratórias causadas por bactérias e vírus participam no desencadeamento das crises alérgicas, em muitas oportunidades. Daí a necessidade da prevenção, principalmente, das viroses no contrôle e tratamento dos pacientes alérgicos.

PONTOS DE INTERESSE PARA PESSOAS PORTADORAS DE ALERGIAS RESPIRATÓRIAS:
ANIMAIS DOMÉSTICOS: Pele, pêlos, salivas e urinas, são também agentes provocadores de crises alérgicas.
FUNGOS: O mofo é encontrado em ambientes pouco ventilados, úmidos e escuros. A inalação destes microrganismos e seus esporos funcionam como gatilho, desencadeando alergias agudas. Plantas dentro de casa podem conter fungos tanto nas folhas e tronco quanto nos vasos, que ficam permanentemente umidos.
STRESS : As alergias não são consideradas doenças emocionais, entretanto, a relação íntima entre as crises agudas e o descontrole emocional, faz parte das experiências de vida dos alergistas. Por isso também a importância dos esportes.
MEDICAMENTOS: Alguns medicamentos como aspirinas e outros antinflamatórios, em pacientes sensíveis a eles, podem desencadear fenômenos alérgicos importantes. Evitar automedicação e buscar orientação médica, é a melhor maneira de diminuir riscos desnecessários. Infelizmente, até em alguns antialérgicos, os corantes das suspensões podem desencadear alergia.


PERFUMES: Pais usuários de perfumes e desodorantes perfumados devem se abster deles caso seus filhos tenham sintomas de alergia respiratória, ou seja, rinite, laringite ou mesmo asma/bronquite.


PONTOS IMPORTANTES PARA A GRIPE POR INFLUENZA H1N1
QUARTO PRIVATIVO: manter crianças infectadas em quarto exclusivo, de preferência com banheiro. Se sair do quarto usar máscara cirúrgica.
CIRCULAÇÃO EXTERNA: Não sair de casa no periodo de transmissão. Adultos até 1 semana do início dos sintomas. Crianças até 2 semanas. Evitar contato com gestantes.
LAVAGEM DE MÃOS: usar água e sabão ou álcool gel após contato com paciente e utensílios do quarto e da criança infectada.
TOALHAS DE MÃO: Destinar uma toalha exclusiva de tecido para cada membro da família, de preferência, de cores diferentes, para melhor identificação
LIXEIRAS: manter uma lixeira no quarto e no banheiro da criança infectada, com tampa e revestido por plástico resistente. As lixeiras devem ser fechadas ao atingirem 2/3 de sua capacidade. Manter os sacos plásticos com o lixo fechado por 48 hs (tempo de viabilidade do vírus no ambiente), antes de dar a eles destino habitual.
LIMPEZA DO QUARTO E BANHEIROS: usar água e sabão, e em seguida , usar alcool 70% ou solução a base de cloro. Usar luvas ou lavar as mãos com água e sabão após estes procedimentos.
LIMPEZA DE UTENSÍLIOS DE COZINHA: não precisame ser lavados separadamente, usar luvas de borracha. Não deves ser usados por outras pessoas antes de lavados com água e sabão.
ROUPA DE CAMA E TOALHAS USADOS PELA CRIANÇA INFECTADA: Lavar com água e sabão, preferencialmente na máquina, se lavagem manual, usar luvas de borracha. Secar ao sol. O cuidador deve lavar as mão com água e sabão após a realização destes procedimentos.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO AOS CUIDADORES: usar máscara cirúrgica ao entrar no quarto. Ao sair, descarte a máscara na lixeira. Lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel.
CRIANÇA PEQUENA TOSSINDO OU ESPIRRANDO SEM MÁSCARA: Colocar o queixo da mesma sobre seu ombro ao carregá-la, para evitar contato direto com as secreções.