quinta-feira, 20 de agosto de 2009

SEMANA 7 - SEMANA DA FAMÍLIA - CAPÍTULO 4


Façam a sua parte, mas não se culpem


Abordando a influência da família na doença mental, em diversos artigos que analisamos, podemos concluir que: além dos aspectos familiares que se reconhecem importantes na saúde mental de suas crianças, talvez a outra variável igualmente ou mais importante ainda, seja a constituição da personalidade dos próprios filhos.


Cabe aos pais...
– evitarem a omissão e ausência no seio familiar
– evitarem as tiranias e opressão
– exigir sem excessos: nem muito, nem nada
– não nutrirem fortes expectativas sobre os filhos
– não se interessarem tanto pelos filhos
– fazerem da separação uma ausência de diálogo no que tange aos filhos
– evitarem brigas na presença dos filhos
– não serem consumistas, valorizando menos as coisas materiais
– ensinarem os filhos a valorizarem o dinheiro pelo trabalho
– evitarem a limitação em demasia
– evitarem a camaradagem (não dando limites)
– tentarem ouvir e entender os filhos
– não interferirem muito na vida dos filhos e quererem saber de tudo
– evitar a proibição em excesso
– permitirem muito
– mostrar satisfação em relação às atitudes dos seus filhos
– criticarem positivamente os filho quando acharem que algo não está muito bom

Portanto, o potencial para um bom crescimento emocional e um satisfatório desenvolvimento psíquico da criança está centrado não só nesta flexibilidade, mas também nas possibilidades que a família tem de encontrar alternativas para a solução de seus problemas e dos problemas de seus filhos.


A observação clínica do dia a dia permite arriscar ser perfeitamente possível, existirem bons níveis de saúde emocional familiar, a despeito de expressões domésticas de agressividade, raiva e hostilidade e, por outro lado encontrarmos famílias com componentes psicóticos com expressivas manifestações de carinho, fraternidade, coesão, apoio mútuo, ternura e afeto.


Pais de crianças com problemas emocionais têm geralmente sentimentos de culpa. Estes sentimentos de culpa podem com frequência causar sentimentos de incompetência e ansiedade. Em lugar disso, devem se concentrar em proteger seus filhos de situações e eventos que são desagradáveis. A perseverança é muito importante, assim que devem estabelecer e aderir a uma rotina diária. Os pais dessas crianças devem tratar seus filhos de maneira calma, terem muita paciência, e não exigirem muito dos mesmos. Esses pais devem saber também que suas crianças não vão ter sempre este tipo de problemas. As situações da vida podem fortalecê-los, para serem pessoas maduras e felizes.