quinta-feira, 10 de setembro de 2009

SEMANA 8 - DISTURBIOS RESPIRATORIOS NA INFANCIA

Imagem de um acaro

Um dos principais fatores de risco e de agravamento das patologias respiratorias, e que podem ser evitados no domicílio é o fumo. A fumaça de cigarro é extremamente nociva à criança asmática ou rinitica. Cabe salientar que o fumo no interior da casa, mesmo na ausência da criança, pode prejudicá-la, uma vez que a nicotina impregna os tecidos em geral e é suficiente para desencadear o problema na criança. Evitar também outras fontes de fumaça dentro da casa é importante tais como: queima de madeira ( lareira, fogão à lenha ou lareira) aquecedores de ambiente à base de querosene. Outros poluentes ambientais externos ao domicílio, como resíduos produzidos por fábricas e indústrias e despejados no ambiente, e gases produzidos por veículos que trafegam em ruas e avenidas de trânsito intenso, contribuem para o desenvolvimento de agravos respiratórios infantis. Fungos, ácaros, partículas da pele, pelos ou penas de animais, pólen e baratas são os principais fatores desencadeantes de alergias respiratórias na infância. A eliminação completa destes fatores é difícil, mas medidas para reduzir a exposição da criança aos mesmos têm se mostrado eficientes no controle da asma e rinite alérgica (limpeza de ambiente). Neste sentido, cabe apontar que o material de construção da casa é importante sendo melhores as moradias de alvenaria, com teto de laje, paredes e pisos laváveis pois permitam limpeza freqüente. Além disso, é recomendável que a ventilação dos banheiros seja feita para o exterior ( janela). O cuidado com o ambiente doméstico deve começar pelo dormitório da criança, onde ela passa aproximadamente um terço do dia. Entre os cômodos disponíveis na casa, escolha o mais arejado e quente para este fim. O quarto infantil deve conter o mobiliário mínimo necessário para o bem-estar dos ocupantes, como cama e guarda-roupa. Prateleiras, caixas e cestos, entre outros, são locais propícios ao acúmulo de poeira e à presença de ácaros. A cama é considerada a principal fonte de exposição da criança aos ácaros, considerando-se que a criança permanece nela por várias horas. Por este motivo, os cuidados com colchão, travesseiros, lençóis e cobertas assumem elevadíssima importância e devem ser rigorosos. Cuide também dos sofás e estofados onde a criança tem hábito de permanecer. Assim, é essencial que o colchão e o travesseiro da criança sejam revestidos de material impermeável aos alérgenos, como plástico ou tecidos mais confortáveis identificados como tal. O travesseiro deve ser preenchido de material sintético, tipo polyester. Quando não for possível efetuar nenhuma destas medidas, lavar o travesseiro semanalmente. Além disso, sempre que possível, recomenda-se a exposição ao sol do colchão e travesseiro, o que diminui a umidade e possibilita a destruição dos ácaros. Deve-se ainda, proceder a aspiração para a remoção de vestígios alergênicos provenientes dos ácaros, mesmo mortos. Lençóis e cobertores devem ser trocados uma vez por semana, lavados, se possível, em água quente, secos ao sol e passados a ferro, também com o intuito de matar os ácaros. Outro aspecto importante é usar cobertores que não soltam pelos, do tipo edredom, que possam ser lavados com frequência. Entretanto, antes de usar um cobertor guardado há algum tempo, é imprescindível a sua lavagem.

Outros cuidados importantes devem ser observados quando há uma criança com algum sintoma respiratório, para se prevenir disseminação da infecção e piora dos quadros:

• Manter o ambiente ventilado durante o dia.

• Lavar freqüentemente as mãos dos cuidadores e das crianças e, especialmente após limpeza nasal, para limpeza nasal usar lenço de papel ou papel higiênico.

• Deixar a criança dormir em quarto ou cama separados, principalmente em caso de irmaos.

Estimular exercicios respiratorios.

• Manter a alimentação e hidratação. A criança com problema respiratório tem uma diminuição do apetite. No entanto, se surgirem sinais de gravidade tais como: não conseguir ingerir líquidos, para os maiores de dois meses; diminuir a aceitação alimentar, para os menores de dois meses, os pais devem levar esta criança para atendimento médico.É importante que a mãe saiba que uma diminuição do apetite é esperada e temporária. Deve-se aumentar a freqüência e diminuir o volume das refeições, aumentar a oferta de calorias da dieta. Nestes casos, tambem com dica, oferecer sucos, pois hidratam e nao deixam os pequenos hipoglicemicos. Os chas devem ser oferecidos com gotas de limao, pois este e um potente inibidor de febre.

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